sábado, 2 de agosto de 2008

erros e acertos;

Tava aqui no meu quarto de porta aberta ouvindo minha vó se declarando pro meu avô, lhe dizendo o quanto ele é importante e que sem ele, sua vida não teria o mesmo sentido, que ele é tudo que ela precisa enquanto viva e tudo mais... Deu um aperto no coração. Parei 3 segundos pra pensar, e veio Arthur a minha mente. Como se existisse entre a gente o que existe entre meus avós.
Liguei pra ele.
E desliguei dizendo "Então tá bom... só queria ouvir sua voz"... E segue uma complementação oculta "...pra constatar pelo tom dela o que andei sentindo".
É... Tudo bem, por que decepções se eu só parei 3 segundos pra pensar?

Ledo engano.
Mas tudo bem, sério... Correm 2 ou 3 lágrimas, mas em lugar nenhum dói (que se sinta).
O relacionamento que se construiu nesses 43 anos foi com base não só de amor e tudo aquilo que a gente inclui quando pensamos em casais felizes... mas principalmente de tolerancia. carinho e respeito. E não sei bem qual a proporção que esses ingredientes faltam... Mas faltam!
Aprendi com a minha pouca experiencia que em soma deles, para que haja um resultado favorável, tende haver a admiração. E mais grave do que faltar a admiração, é que falta mesmo é a credulidade de que tal característica positiva exista de verdade no outro.

É...
Pois é.
Descobri que sentimentos são perigosos e venenosos. Pq se vc se entrega e deixa sentir... ba-bau!
Esquece Cássia, não peça ajuda porque é melhor não sentir nada mesmo. Estaremos a salvo!

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.