Coisas minhas...

Discordo de Shakespeare quando acusa as Dúvidas de traidoras, naquela famosa sentença. Pelo que vejo, a culpa é toda do Medo.

Baseada na Antonnelli

Meu nome é:
Doralice Tavares

Meus amigos me chamam de:
Dora

Minha receita para o fim de ano perfeito é:
1. estar com meu amor
2. estar com meus amigos
3. estar com as contas pagas
4. evitar as festinhas pagas

Gosto quando elogiam...
Minha dedicação com meu trabalho

A fofoca mais estranha que já ouvi sobre mim...
???

Namorar é bom, mas...
Este ano eu quero casar! rs

Sei que um homem é especial quando ele...
É sincero, cuidadoso e gentil comigo, com todos.

A única coisa mais sexy que o sexo é...
Os olhares

Para elaxar depois de um dia estressante, eu...
Ouço música
Vou atrás do colinho do meu namorado
Faço compras
Busco rir
Procuro um bom filme na HBO

Você se surpreenderia de saber que eu NUNCA:
Provei milkshake.

A maior loucura que eu fiz para emagrecer foi...
Ficar 3 dias sem comer!

Sem querer querendo...

Qualquer semelhança foi mera coincidência. Verão (nem tão) forte (assim) chegou e esse penteado é a solução mais prática, fácil e linda que eu encontrei para fugir do coque - de - Olivia - Palito de sempre, que vamos combinar? Não favorecia em nada o meu rostinho nada delicado.
Uma "piranhazinha" de oncinha baratinha segurando um pouquinho de cada lado do cabelo e pronto: fofa, elegante e mulherzinha.
Adorei!

Checklist - Eu quero!

Melhor máscara (rímel) para volume: Million Lashes L'Oreal Paris - R$42,00
Melhor paleta de sombras: Attraction Mistery Night, Eudora, R$55,00 (preto, marrom claro e branco acinzentado)
Melhor lápis: Olhos Superpreto, Contem 1 g, R$39,00

Shampoo & Condicionador:
Oleoso - Equilibrio oleosidade para cabelos normais ou mistos, Acqua Flora - Média $15,50
Liso - Liss Extreme, Alta moda é..., Média R$12,50
Para dar brilho - Paradise extra bilho, limão e gengibre, Sparkki Home Spa - Média R$29,00
Cabelos com quimica - Pós alisamento quimico, Seda, Média R$5,50

Outros:
O melhor desodorante, Dove Beauty Finish, Média R$10,00 (mas eu comprei roll-on e não gostei)


Dicas de perfumes:
Be Delicius, DKNY
Gucci Guilty (ESSE!!)
Dior Addicts to life,
Un jardin sur le Toit, Hermes

Prêmio Nova 2011

A BALZACA DE HOJE NÃO TEM TRINTA ANOS

Honoré de Balzac escreveu "A Mulher de Trinta Anos" em 1831, na França, e o livro não é uma defesa das liberdades individuais femininas. Bem ao contrário: talvez seja um libelo acusatório das mazelas oriundas desses avanços.

Não é disso que trata o texto. Chama-se balzaquiana a mulher que faz trinta anos e, por conta dessa delimitação etária exata (e, hoje, idiota), fica a eterna referência literária. Paciência. Sigamos.

Até a década de quarenta do século vinte, o conceito fazia algum sentido. De lá pra cá, sobretudo atualmente, tudo perdeu a noção. Nem se pode falar, por exemplo, em "mulher de trinta", mas sim numa "menina" – por mais que seja independente.

Hoje, aos 30...
Antigamente, a "mulher de 30" tinha filhos e já quase netos. Suas perspectivas de felicidade, havia muito, eram coisa do passado. Elas se casavam aos 15, 16 anos. Aos 20, já tinham mais de dois filhos. Aos 30, portanto, não tinham mais nada a esperar da vida.

De novo, peço que esqueçam Balzac. O valor semântico dado ao termo não é aquele do livro – correta ou incorretamente interpretado.

Hoje, exceto em caso de acidentes de percurso, moças de 30 não têm filhos e nem estão casadas, quando muito apenas namoram ou, no máximo, moram juntas com algum rapazola. É outra história, outro mundo, outro contexto. Não dá pra fazer qualquer comparação.

Fisicamente, são mulheres mais jovens, sim, pois restam a essas moças infinitas perspectivas. A vida lhes deixa milhares de portas abertas, infindáveis caminhos a percorrer e não mais a enfadonha e infalível expectativa tacanha prescrita antes de nascerem.

Os tradicionalistas definem essa "modernidade" como o início do fim dos tempos. Eu saúdo a emancipação feminina como uma das maiores maravilhas que temos hoje.

E a "balzaca" de hoje?
Ao longo do tempo, passamos a denominar "balzaquiana" a mulher "mais velha", mas que ainda "conservava alguma beleza". Resumindo: a "coroa enxuta". Cada era tem sua balzaca.

Nos dias de hoje, com os avanços da indústria cosmética e, também, a ruptura de preconceitos etários, é lícito considerar "balzaquianas" as mulheres que tenham entre 50 e 60 anos, obviamente, dependendo aí do "grau de conservação".

Algumas, já com 40, escapam de qualquer rótulo – por mais que sejamos bonzinhos. Outras, mesmo depois dos 60, ainda garantem alguma menção honrosa. Tudo nesse mundo é relativo, ou quase tudo.

Só sei que, aos 30 anos, uma mulher é ainda uma menina. Novíssima. Pirralha. Menininha de tudo. E seria delicioso acompanhar o choque de Honoré de Balzac se visse o quanto a "mulher de trinta", hoje, avançou em suas peripécias independentes.

Agora, só falta aprender a dirigir! :)

Tempo.

Idolatrado Sr. Tempo. À ti já dediquei várias horas de instrospecções que quase oscilam passagem do nirvana ao tormento. Venho agradecer por todo feito até aqui, posto que, cada dia é sem dúvida um presente. Mas com sua absoluta sabedoria, me encanta seu compasso. Pois quando peço para que aperte o passo, pois pareço morrer em tédio profundo, o senhor não me concede, porém, com justiça, quando lhe peço mais 5 minutos de olhos fechados antes de começar meu dia, os 5 minutos são exatos 5 minutos e as vezes nem tanto eu tenho. Mas agradeço, pois com o senhor próprio, aprendi a valorizar cada momento da minha vida e perceber que o senhor vai embora todos os dias e retorna antes que eu me dê conta. E hoje sinto saudades de coisas tão distantes e um certo receio do que ainda sentirei saudades. Tanto teria para te falar, mas certo assunto me causa a tal dita introspecção. Prefiro terminar por aqui, pois não quero perder mais tempo.

Reflexões...

Sem dúvida nenhuma, a indiferença. Mas o homem é, por sua essencia e instinto, extremamente egoísta. O zelo ao próximo quase que é, ou propriamente é, uma utopia, coisa de socialistas... blablabla. As vezes sinto como que só eu me importasse. Mas muito pior que isso, é quando sinto que ninguém acredita no quanto me importo!

Sobre isso tudo...!

Sou meus tropeços, minhas dúvidas, meus muitos enganos... Habita -me um ser que implode por liberdade, mas este divide moradia com outro que implora por silêncio. Sou confusão e insegurança, passo horas em devaneio e por vezes acredito, noutr'ora desisto. E penso, logo sofro.