quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A DEPENDER DE NÓS DOIS.

Se dependesse de mim e de Zeca, os psicanalistas estariam queimados de tão fritos.
Certo ou errado:
Resolvo meus conflitos com gotas de clonazepam e goles coletivos da cachaça mexicana.
Problema meu!
Assim meus gritos se transformam em sorrisos fáceis, quiçá risadas.
A dor vai embora e só volta no despertar seguinte.
O tempo, meu amigo, já dizia o Orkut não cura nada... só faz adormecer.
Mas também faz amadurecer... E aí dependendo do que for, quase sempre você se convence, de que menos e menos coisas valem pro sofrer.

Se dependesse de nós dois, os publicitários explodem.
Nós sabemos como fazer nossas escolhas.
Crio minhas datas, invento minhas combinações, minhas misturas e me faço de mim mesma.

Se dependesse de nós dois, os padres e pastores desapareceria.
Que nem santo, nem anjo, nem coisa alguma nem sei se existiu...
É que o Deus que eu acredito está dentro de mim. Dentro de todos nós, digo.
E por razão nenhuma dinheiro ou castigos se associam... fala-se em energia, em vibrações e em positividade. No bem.
Meu Deus que é luz, que é sabedoria, que é ohm mani padme hum!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

E nada.

De tudo que eu tenho vivido, há de ser amor uma sensação que já não sei. Já não me correm lágrimas e talvez por isso minha pele esteja tão seca... meu coração também parece seco. também não me ocorrem aqueles dias de Reveillon-de-Copacana interno. Pulsa, mas não palpita, entende? Toca, mas não perfura. Não dá calafrios, não bate AQUELA coisa, não tira meus pés do chão, não me causa delírios... Nada, nada. Para não dizer nada absolutamente, há sim, admito, uma saudade. Uma nostalgia, uma âncora nas profundezas do passado... E é nisso que me baseio. No que já não existe.

Triste sim, ué!

todo mundo tem seu dia cinza... mas aos poucos as coisas vao se acertando... o tempo é a razão. é bom também a tal da tristeza... que faz a gente pensar... e pensando a gente se encontra, a gente se entende... vai passar. mas enquanto não passa, curta também esse momento... pra desafogar, desentupir, desabafar... nem q seja consigo mesmo sem ninguem. eh assim que a gente evolui.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E tudo.

Percorro ruas e pela janela cinzenta canso de ver promessa de cigana vermelha oferecendo e obvio, mas não explícito que por dinheiro, trazer pessoa amada em poucos dias.
Queria que ele voltasse pelas próprias pernas. E não precisava vir segurando com a mão direita uma mala cheia de roupas e na outra uma caixinha vinho aveludada portando alianças simples douradas.
Não precisava voltar com votos, champagne e promessas eternas de amor...
Me bastava que lhe batesse uma insegurança, uma pedrinha de dúvida no organismo de sua decisões. E o coração não precisava estar aberto, mas que meu acesso estivesse desbloqueado. Que o corpo viesse trazido pela alma. Sem exageros... Porque eu, em minha própria experiência, bem sei que, é assim que se comportam os verdadeiros.

Ainda não consegui me desligar... Também, confesso, não tentei com empenho. Me foram tão doces e agradáveis as manhãs de pernas enlaçadas... e não sei porque, mas de tudo, dessa parte sinto mais falta... e por isso, repito tanto em tudo que escrevo. É que, quando tomo recordações, lembro primeiro da pernas... lembro de um angulo que nunca vi, lembro com tamanha sensibilidade que talvez nunca tenha realmente sentido. Lembro da música, do cheiro dos lençóis, da tv ligada madrugada afora com desenhos de bichos ou filmes esquecíveis fazendo de abajour.


Sinto tantas saudades desse relacionamento libriano.
Sigo com
tantas saudades desse relacionamento libriano.

E me fez pensar (mais) em você...

O meu amor é teu
O meu desejo é meu
O teu silencio é um véu
O meu inferno é o ceu
Pra quem nao sente culpa de nada

E se nao for valeu
E se já for, Adeus
O dia amanheceu
Levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar

Um amor, um lugar
Pra sonhar
Pra que a dor possa sempre mostrar
Algo de bom...[BIS]

Eu ainda lembro
O dia em que eu te encontrei
Eu ainda lembro
Como era fácil viver
Ainda lembro

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

sobre suícidios;

...Há mil e umas maneiras de se matar infinitamente melhores do que todas essas idéias que dei aqui. Nada nunca está totalmente perdido, e nenhum motivo será suficiente para pensar em amarrar a corda no pescoço. Ao invés disso, morra de rir, morra de amores, morra de surpresa, se mate de trabalhar, mate o tempo, se afogue em lágrimas, se afogue na cachaça e na cerveja (durante uma noite só, tá, e vá de taxi - volte só se você lembrar), mate alguem de paixão e morra assim também, você não faz idéia do quanto é boa a vida depois dessas mortes. Este sim é o jeito certo de cometer suicídio. Morra pra essa vida que te daria motivos para pensar em morrer, que o paraíso que vem depois, quando se tem esperança, é muito bom. Você é uma espécie em extinção, portanto, não queira acelerar um processo que é inevitável, até porque, a gente mal nasce e já começa a morrer.

Extraído de: http://momentoana.blogspot.com/2007/11/o-jeito-certo-de-cometer-suicdio.html

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Lá em Deodoro;

Gosto da nossa química:
Gosto das coisas que você me provoca - do transtorno, e como fico desnorteada, agoniada e quando mesmo ao seu lado, a saudade que eu já sinto por antecipação, por saber aquilo que deixo e não posso carregar comigo.
Gosto do calafrio que me dá toda vez que me lembro de qualquer segundo ao seu lado, da sede que sinto da sua lingua, da sua pele roçando à minha... e como já parece que sinto, quando ainda estou só me lembrando, do puxão de cabelo, das mãos firmes, do beijo que me domina.

Gosto do seu jeito que ainda não descobri se tão diferente do meu... ou tão igual ao meu.

Tô me libertando de mim mesma com você.
É que eu tenho umas coisas na cabeça...
Eu sou metade metódica e a outra metade sistemática, totalmente quadrada...
Mas com você muita coisa acontece diferente...
Razão e pele & alma disputando minha conduta. E minha dificuldade para aceitar experimentar novas sensações... Quando de repente, tenho me visto aberta a tudo isso...
Tendo sensações que nunca tive.

Na verdade, tenho sido feliz.
É é natural, não me convenço porque você me obriga... e nesse ponto, agradeço seu respeito.
Me convenço porque do resultado do que é provocado, assim desejo... desejo seu corpo, seu calor, seu jeito... que me hipnotizam. Coisas que só você tem. Só você provoca em mim. E eu não contava que isso seria possível.

E eu não vou jogar fora tudo isso só porque as coisas não sairam do jeito que eu esquematizei, programei, imaginei... Porque eu estou descobrindo que é possível que eu não saiba o que é melhor para mim.

Apenas vou fechar meus olhos: Me conduza.

sobre adultos e brinquedos

Gostaria de dizer à todos os adultos que minimamente PARAM para olhar a vitrine da Melissa;
Todos adultos que tem ou estão querendo ter sapatos tipo Crocs,
Todas as adultas que usam bolsinha da Betty Boop,
Todas as ingressadas na faculdade que acham o Justin Bieber pegável,
Todos os adultos que não tiram o prato da mesa, não arrumam suas camas, não lavam suas cuécas / calcinhas, não colocam a própria comida - porque mamãe faz tudo isso.
Todos os formados que ainda dependem da mesadinha para comprarem o presentinho do Dia dos Namorados;

Blá Blá Blá muito mais...


Vocês são ridículos.


Ridículo:
adj. Digno de riso, merecedor de escárnio ou zombaria, que se presta à exploração do lado cômico, irrisório, risível: situação insólita e mesmo ridícula.
Que tem pouco valor; insignificante, irrisório: quantia ridícula.
S.m. Pessoa ridícula.
O que há de ridículo numa pessoa, coisa ou situação: temer o ridículo.
Diz-se de pessoa ou atitude ou circunstancia que se torna risível por levar ao exagero aquilo que é natural ou apropriado a determinada condição. Que provoca riso ou escárnio, grotesco.

sobre crianças e brinquedos.

Gostaria de dizer a todos os pais que gastam limite de crédito comprando brinquedos incríveis e caros ou lançamento, cheio de gueri - gueri (porque hoje em dia, para quem não sabe, simples é a boneca que sabe só falar...), para seus filhos, menores de 2 anos e 6 meses, que vocês estão jogando dinheiro fora.
Criança até essa idade brinca até com a caixinha do leite usada. E depois enjôa. Enjoa igualzinho vai enjoar do brinquedo colorido e que acende, faz barulho e anda sozinho da Fisher-Price-3-vezes-no-cartão-sem-juros quando explorar as funções dele que lhe interessam.
Por favor, dar notebook de 500 funções para uma criança de 2 anos que ainda não sabe nem quais são as vogais não tem o menor sentido. Espero que todos compartilhem da mesma opinião. Obrigada pela atenção.

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.