quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O monstro RELACIONAMENTO

Juro! Eu não sei o que as pessoas estão procurando: o marido / a mulher ou o casamento.
Você começa a sair com a pessoa... Está descobrindo, dando os primeiros beijos, os toque estão na fase de provocar grandes arrepios ainda nas partes mais improváveis, é difícil esconder a empolgação, a excitação... está tudo bem.. Se encontrando, conversando, conhecendo, percebendo afinidades, rindo junto, contando segredos pessoais, compartilhando pensamentos, maquiando os defeitos, exibindo as qualidades... Sempre cheirosa, sorridente, até então nada encomoda, tudo está sempre bem, cordialidade e gentileza a flor da pele, as bocas descobrindo encaixe certo... Tudo vai bem em 1, 2 semanas e PUF! Lá vem o mal da ansiedade.

Namorar é sinônimo de problema, cárcere, obrigação, responsabilidade, brigas, dominação.
Namorar é um téééédio. Não quero namorar!!!
Pô, pra que namorar, diz pra mim? Pra forjar uma situação de fidelidade? Se for pra ser da pessoa, vai ser, independente de estar namorando... e se for para ser de mil, vai ser, independente de estar namorando também. Não tem essa.
Quando você não namora seus atos são mais valorizados... Vc percebe o romantismo. Percebe o quanto a pessoa é fofa... Mas é só namorar que vc não percebe nada, aliás, percebe sim, depois que termina.. na dor de perda. Só assim os que se entregam, os que são companheiros, os que são amigos de verdade... só assim eles são valorizados. De dá pena, né? O cara chega atrasado, tras um buque de flores... não é seu namorado "ahhh que fofo", é seu namorado "ah palhaço, o que vc estava aprontando, heim seu pilantra??".
E os ataques? Com seu namorado vc desconta tudo. O que é de propriedade dele e o que ele, coitado, não tem nada a ver. Ele recebeu de madrugada uma mensagem? Se ele não é seu namorado, você engole a curiosidade para não dar uma de maluca. Mas se ele é seu namorado, pronto! Começou a baixaria, o ataque histérico, a invasão de privacidade, a loucura, a desconfiança... Ai vai ver, é mensagem da operadora oferecendo bônus para falar.

Sem saco para namoro. Sem saco para possessividade. Tem coisa mais demodê que casar e colocar o nome do marido? Demodê e absurdamente machista. Coloca tu o meu nome, cara. E ainda tem umas que tira o sobrenome da santa mãezinha, que carregou 9 meses vc na barriga... suportou seus chutes, suas malcriações, suas doenças, suas tristezas... um pacto muito maior que aquele que vc faria / fez pro cara no altar da igreja... tô falando de sentimento de verdade, que perdura não importa aonde você esteja, quanto o tempo passe... amor de mãe. Você tem coragem de casar e tirar o sobrenome da sua mãe? De ter um filho e colocar o nome dele + Junior? + Filho? E se deixar de lado? Por que, heim? Tenha misericórdia! Imagino o arrependimento hoje da minha mãe por ter aceitado que fosse colocado o nome do meu irmão de Ayer Manhaes Tavares Junior. E lá se vão 20 anos de separação, meu pai já até morreu, e ela tendo que chamar todo dia o querido filho dela do mesmo nome do homem que mais a fez sofrer na vida. Tudo bem, ser filho do homem já o suficiente, mas o mesmo NOME? Po, ai meu pai separou da minha mãe barriguda do terceiro filho, arrumou outra mulher, outros filhos e sabe o que sobrou? Nada, fora o título de corna trocada. Em alguns casos, que não é o dela, uma pensão reinvidicada em júri que quase nunca vai exceder o acordado... e ela e todas as outras com todo o resto. Dai a culpa será sua, os problemas serão seus, as necessidades você que arque... o filho será seu.
Isso é coisa de tempos que já se foram... Dom Pedro Primeiro, Segundo, Terceiro, Quinto, Último, Filho, Neto e Junior. Do tempo que a mulher era calada e feliz por estar casada. Mas taí a mulher moderna, isso passou!

Namorar pra queeeeeeee...?
Casar pra queeeeeee...?
Pra que rótulos, nomes, formalizações, propriedades? Fica junto porque é bom e combina. E é isso. Seja simples. Descomplique.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fudeu.

Sinto uma angústia terrível pelo não dito. As palavras estrangulam minhas entranhas reinvidicando liberdade. Quero assumir o todo feito, quero a chance da lealdade que disperdicei mais uma vez... Sinto como se eu não fosse eu. Desconheço-me. Recuso a trajar minha pele. Torturada pelo mal estar da vergonha. Esta não sou eu. Preciso dizer. O casal musical 1980 que tanto ouço vive a me aconselhar à perder sem engano.
Quero ir lá, atravessar pontes e barreiras, ficar debaixo do nariz, olhar pra cima como rata, minúscula e ninguém... rasgar meu peito, abrir a boca e o coração e dizer: não preciso do seu perdão, mas preciso da minha dignidade em assumir que de fato fiz, sobrea e pensante e eu não posso mais conviver com o tormento da minha consciencia nada impávida.

Antes de postar, já iniciei a proclamação da verdade. E o coração apertou tanto que sinto-me agora sufocada na minha razão. Não vou morrer! Por mais que pareça que sim. Me disse o médico.

Facebook perguntou;

Valem hoje todas as coisas que me foram ditas ou por mim sentidas... posto que, devo à elas não minha existência, mas minha essência. Tal qual, contradizo querido Oscar no que diz sobre definir ser limitar. Sou uma pintura viva dadaísta muito acrescida de estrogênio e um largo sorriso certo afixado entre minhas bochechas fartas. Longe de representar qualquer exuberância, apresento-me 12 meses do ano palmito, balanceio cabelos de trigo, miro olhos de mel, doce suspiros, mas boca de fel. Muito atônita, cuspo minhas inconvenientes inseguranças provenientes dos questionamentos não da alma, mas da cabeça cheia mesmo. Porém nem sempre a mesma... Oras bem simples, sem ornamentações, noves fora nada... Desnuda de mim mesma. Livre. E nesses dias, pouco acrescento e termino suscinta perguntando-me por que comecei.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Não entendeu.

Disse ele: Pensa positivo, amanhã é sexta.

Digo eu: Todo dia é dia! Não só sexta. Almejar a sexta desse jeito é muito coisa de solteiro, né.. e eu sou outra modalidade de solteirice.. as vezes pra mim a semana é mais divertida e intensa que o final dela. Pois é quando eu mais vivo.

Sua dose de Clarice Lispector

Dora Tavares tomou uma dose de Clarice Lispector
...
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro


- Eu até que sei.. é necessário toda essa minha agitação e tensão de vida... senão já era!

Não entendo!

Disse ele:
mas pense da seguinte maneira : antes só que mal acompanhada.

Digo eu:
mah claaaaaro que sou adepta desta filosofia, querido paulo chará. e sinto-me mto bem. :) nao consigo entender pq as pessoas sempre levam td q eu falo pro lado afetivo... eu nem tenho lado afetivo. hahahah

de tal maneira...


mazenfim... minha vida não é de ponta cabeça no sentido leviano da coisa, ok? mas a minha vida beeem q poderia ficar de ponta cabeça no sentido giro de 180°

oi, prazer, não vou transar... podemos continuar?

Nahh.. Eu sou à moda antiga; caretisse; ultrapassada; rock'n roll;
E quem vier falar que eu sou chata... Chato é hoje. Que necessita de movimento, de mudança, de novidade... Negando rotina, constante, invariáveis... E tudo sempre tão artificial... Embora seja tudo bem mais entregue, bem mais exposto, bem mais livre.. mas sempre necessitando e querendo mais e mais... Muito menos valor, tão superficial, razo. E cada vez mais sem valor... cada vez mais não saciando ninguém.




Passo ao uso da droga, aumenta a dosagem para a mesma ou menos apreciação.
A água natural é sempre boa geladinha e não só para mim: insubstituível também.

post de hoje cedo;

Que mania chata que as pessoas tem de insistir em falar de amor... eu heim! Garota começou o namoro semana passada e já vai dizendo "te amo" 2 dias depois... que que ela vai ter q inventar pra dizer qndo ela tiver realmente amando?! Ou vai vir com aquele papo escroto de "nunca amei ninguém assim"... hahaha Tem tanta coisa legal de se dizer que expressam sentimentos... por exemplo, a verdade.

Com Paulo Chará

O amor é a maior chateação... não quero nem de brincadeira.

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.