sábado, 30 de dezembro de 2006

Redação 12 - SIMULADO UFF
3 ano do Ensino Médio - 3º período de 2004

Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Doralice Regina de Andrade Tavares
Turma I
Número de inscrição: 10321

Nota: 9,0



O poder das palavras
Já alertava Marcelo D2 em uma de suas músicas: "Desde pequeno você é induzido a fumar, induzido a beber, ouvindo a tv falar: diga não as drogas, use camisinha e pare de brigar, mas beba muito alcool até a sua barriga inchar. O que você tem na cabeça, tudo que eles te falam você acha uma beleza, aprenda a dizer não, pense um pouco meu irmão. Você tem medo de que?", alertando os jovens sobre a manipulação dos meios de comunicação.
A mídia e todos seus veículos, em especial o jornal, impresso e o telejornal, são de maior acesso à população. Em tese, trata -se de um instrumento educador e informativo.
De fato, a imprensa tem o poder de manipular o pensamento das pessoas conforme seu interesse. Além disso, a informação nunca é transmitida de maneira que possa prejudicar seus patrocinadores e colaboradores, optando pela omissão e edição de dados comprometedores.
Cabe ao jornalista o compromisso da neutralização ética da informação que irá apresentar, principalmente com fins políticos, religiosos e sociais. Porém, induzir e manipular é diferente de conscientizar. É importante que faça parte do seu conteúdo programas de apelo beneficentes e sociais, como desarmamento, luta contra a aids, uso de drogas, doação de sangue e etc.
Por outro lado, cabe ao leitor ou telespectador não se deixar acreditar em tudo que lê ou ouve. É papel do mesmo ter a mídia como agente secundário na formação de idéias e pensamento.

Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: falhas na realização dos mecanismos de regência verbal e nominal, uso inadequado da pontuação, problemas de ortografia.

Sexo não tão frágil assim

Redação 11
31 ano do Ensino Médio - 3º período de 2004

Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Doralice Regina de Andrade Tavares
Turma I
Número de inscrição: 10321

Nota: 9,0



Sexo não tão frágil assim
"Durante 322 anos - de 1500 a 1822 -, período em que o Brasil foi colônia de Portugal, a educação feminina ficou ligeiramente restrita aos cuidados com a casa, o marido e os filhos. A instrução era reservada aos filhos/homens dos indígenas e dos colonos. Tanto as mulheres brancas, ricas ou empobrecidas, como as negras e as indígenas não tinham acesso à arte de ler e escrever"
De fato, hoje sejam marcados reflexos da submissão feminina, embora esta tenha lutado e conquistado - mesmo que de maneira teórica por seus direitos. A desigualdade entre homens e mulheres encontra -se não assumida e disfarçada em certas profissões ditas masculinas ou no termo sobrevivente "sexo frágil".
Todavia, a mulher brasileira ou naturalizada, seja ela favorecida, bem sucedida, com trabalho garantido e que tenha tido estudos ou que seja miserável, de trabalho informal, vítima do capitalismo, todas procuram um fator comum: o reconhecimento de suas ganas. Negras, brancas, pardas ou indígenas, antes de serem classificadas por sua raça, são mulheres.
É provável que nas próximas gerações não tenha mudado muita coisa em pról desta mulher, visto que a mesma reconheça sua fragilidade. De tal modo, embora as mulheres tenham atingido marcas significativas, o ápice desta evolução seria uma mulher no cargo de presidente. Por que não, se estamos tratando de mulheres com condições e instruções para tal? Afinal, homens e mulheres estudam juntos desde crianças, portanto tendo as mesmas chances de aprendizagem.
A mulher não pode perder, contudo, sua fragilidade. Ela deve buscar pelo almejado, sem perder suas características femininas. Não se trata de projetar na mulher atitudes e postura masculina, mas sim de, em contestar uma divisão menos preconceituosa e mais igualitária do homem e da mulher.

Problemas principais de conteúdo: imprecisão vocabular
Problemas principais de estrutura: uso inadequado da pontuaçã, problemas de ortografia.

Os filhos dos revolucionários

Redação 10
31 ano do Ensino Médio - 3º período de 2004

Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Doralice Regina de Andrade Tavares
Turma I
Número de inscrição: 10321

Nota: 6,5



Os filhos dos revolucionários
Não se calam diante de negativas, questionam e lutam por seus desejos. São eles, jovens brasileiros, aqueles que usam drogas em raves, bebem para esquecer, adeptos de relações descartáveis, fazem parte do alto índice de violência e estão gritando por socorro.
De fato, essas características levaram à formação de jovens cujo caráter é duvidoso, com pretensões de poder, rebeldes e imaturos. Este é o modelo do jovem brasileiro desse início de século. Jovens pertencentes à classe média que visam, como maior mérito a popularidade e o reconhecimento entre eles mesmos. São jovens que saem à noite vandalizando casas noturnas e locais públicos.
Com certeza, a falta de comunicação entre pais e filhos seja o agravante de toda essa problemática. Se antes, havia o distanciamento por falta de informação e vergonha, hoje o problema atende pelo nome de descaso.Por isso, é fácil perceber que esta rebeldia é fruto de uma sociedade que discrimina e se enclausura em castas, ficando alheia à realidade circundante.
O casamento tardio, o desinteresse cultural e pelos acontecimentos da atualidade caracterizam os jovens de hoje. Joves que se fortalecemno anonimato dos grupos e conseqüentemente se afastam do convivio social. Reduzem seu mundo a casas noturnas, música eletrônica, maconha e piercings. E se não aderem a essas tendências, são excluidos pelos outros.
Entretanto, talvez seja alarmante para muitos tal comportamento dos jovens. Afinal, o famoso clichê "são estes o futuro do país" é, antes de tudo, real. Necessário então, cuidar para que nossos jovens não só "sintam" -se parte do país, como também, participem de sua construção.

Problemas principais de conteúdo: incoerencia no desenvolvimento das idéias, problemas no desenvolvimento de idéias, argumentação não pertinente, imprecisão vocabular
Problemas principais de estrutura: uso inadequado da pontuação.

O amor é o mesmo, as pessoas mudaram

Redação 09
3º ano do Ensino Médio - 3º período de 2004

Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Doralice Regina de Andrade Tavares
Turma I - Nº 11
Número de inscrição: 10321

Nota: 7,5



O amor é o mesmo, as pessoas mudaram
Com tantas modificações, não é de se causar espanto que até os relacionamentos também estejam sofrendo alterações, acompanhando, então, o processo de evolução social do homem. Em poucas palavras, o falso moralismo parece estar dando lugar à liberdade dos sexos.
De fato, se por um lado ainda existem os casais apaixonados, que juram amor eterno, por outro, há quem tenha outros valores e perspectivas. Pessoas que estão em busca de relacionamentos sem envolvimento e sentimentos, adeptas de uma sociedade alternativa, que prega a livre ação do homem.
A explicação para esta situação é que a maioria das pessoas, hoje em dia, definem prioritariamente o sucesso no trabalho. Deixam por fim o amor, o envolvimento sólio, visto que este requer tempo e espaço na vida do outro.
Todavia, há ainda estes casos sólidos e de longa data. Amores declarados, beijos apaixonados, a certeza do para sempre e a incerteza do futuro. Afinal, por mais que o amor seja verdadeiro, não significa portanto eterno.
Entretanto, mesmo que estas relações corriqueiras signifiquem banalização e perda de valores, o fato é que o homem sempre estará em busca, independente de como, do amor perfeito.

Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: imprecisão vocabular, uso inadequado de pronomes, uso inadequado de conectores, uso inadequado de pontuação, problemas de ortografia

Para onde caminha a humanidade?

VESTIBULAR SIMULADO UFRJ
3º ano do Ensino Médio - 2º período de 2004
Prova de redação
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Doralice Regina de Andrade Tavares
Turma J - Nº 11 / Sala 205
Número de inscrição: 10321

Nota: 8,0



Para onde caminha a humanidade?
Polícia subornando, segurança particular, sistema de cotas, tecnologia, globalização, desemprego, carroçar e carros blindados. Não é só a cultura e a raça desse poso que é miscigenada. Retrato do Brasil: desigualdade social. Mas o sonho, perspectiva e a esperança ainda não acabaram.
De fato, nossa sociedade está falida em todos os sistemas. Porém, a cada eleição nota-se que o povo ainda acredita: o país vai muar. Mas, como mudar,se a moeda não circula? Quando foi a última vez que se viu uma nota de cem reais? O povo se alimenta das sobras, promoções. O poder centralizado permanece.
Depois do ciclo do pau Brasil, açúcar, ouro e café, estamos frente a exploração de pessoas que, nos seus sonhos mais distantes, idealiza um barraco humilde. Pelas estradas, Brasil a dentro, cenas de casas construídas e bandeiras do MST hasteadas, apenas denotam que ali vivem famílias abandonadas pelo governantes que elegemos.
Por outro lado, existem também os favorecidos, que estão acima da linha da miserabilidade do IBGE. Num país tão grande por sua própria natureza, esta minoria acredita que campanhas e propagandas beneficentes solucionam os problemas. E para comprovar o tamanho das diferenças sociais, este grupo, tem casa própria desde que nasceu, sonha com viagens e carros importados.
Desta maneira, estamos condenados a sobreviver desta forma. O quadro não se modificará, é esta a realidade. Plantar esperança, colher frustrações. Tudo que poderia ser feito em pról de um Brasil com auto estima não passa de um sentimento utópico.

Problemas principais de conteúdo: ausência de introdução (mal elaborada)
Problemas principais de estrutura: falhas do mecanismo de concordancia verbal e nominal, problemas de ortografia

De que isso tudo adianta?

Redação 07 - 2º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma J - Nº 11
Número de inscrição: 10321

Nota: 10,0



De que isso tudo adianta?
Computadores conectados à Internet ligando o mundo todo, a medicina evoluindo, aviões modernizando -se, expedições robóticas à Marte. Este é o quadro geral do mundo hoje.
De fato, a Internet além de dinamizar, facilitou a vida de muitos. A mediciona, hoje incomparavelmente evoluída, tem recursos para inclusive fazer um transplante urgente e não levaria -se meses para descobrir um novo continente.
Porém, mesmo que estas novidades tecnológicas atinjam até os países subdesenvolvidos, não são todos que podem usurfruir. Isso porque é esmagador o número de pessoas que param para ver um avião passar como se fosse um fenômeno. Sem falar nas pessoas carentes que não recebem amparo do governo e chegam a morrer de desnutrição, como é o caso da Etiópia, símbolo da vergonha e do descaso da mente capitalista onde os mais fracos estão condenados à exclusão.
Contudo, o homem está preocupado em saber se há ou não vida em Marte. O fato de existir pessoas sem identidade, sobreviventes de uma sociedade onde muitas vezes passam por necessidades, onde troca-se voto por dentadura e cestas básicas para este povo, sem nome, ser enganado por mais quatro anos. Promessas e sonhos; casa própria, saúde, comida, perspectiva de vida, em seguida, desilusão.
O que há de se concluir é que embora pela janela de um apartamento em Copacanaba aprecie -se a vista da praia, pela janela da cozinha vê -se o Morro do Cantagalo. Duas realidades constrastantes. De um lado pessoas que caminham despreocupadas, turistas, do outro o retrato de uma sociedade abandonada que aglomera desigualdade.

Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: -

Língua: Espelho da cultura

Redação 06 - 2º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma J
Número de inscrição: 10321

Nota: 4,0



Língua: Espelho da cultura
A linguagem é o elemento fundamental para estabelecer comunicação humana. Por isso, ela se adapta ao meio em que serve. Uma pátria que não preza pelo próprio idioma está condenada a perder sua identidade, perdendo os vínculos com o passado.
De fato, o estrangeiro está à vista de todos, principalmente nos grandes centros urbanos. Letreiros para indicar uma loja cujo nome não se encontra no dicionário ou uma réplica da Estátua da Liberdade no Rio de Janeiro fazem parte da realidade. Estamos perdendo a nossa língua e o dominio sobre ela, visto que a maioria dos brasileiros hoje saberiam escrever uma carta ao presidente, porém, há muito tempo atrás não precisava ser letrado para se expressar corretamente.
Querer unificar a lingua, criando o esperanto, é utópico, uma vez que, ainda existem os que desconhecem a já estabelecida. Se trataria de um processo parecido com portugueses e índios.
A defesa da língua, por outro lado, não é uma manifestação de xenofobia. É um brado de alerta contra essas deformações que vêm tornando impura e frágil a bela flor de Lácio. Com o advento da informática e o aportuguesamento de suas nomenclaturas, assistimos a uma verdadeira invasão de bárbaros. Se na publicidade o abuso já acontecia como o coffee break, self service entre outros, estamos diante de sérios riscos de descaracterização da lingua.
A solução está numa amplicação da educação nas redes públicas., no incentivo ao estudo e à pesquisa sobre os modos normativos e populares de expressão oral e escrita, na realização de campanhas educativas sobre o uso da língua, destinado a estudantes, professores e a cidadãos em geral, conforme é estabelecido peo Congresso Nacional.

Problemas principais de conteúdo: Ausencia de conclusão (mal elaborada), atendimento parcial ao tema proposto, conceituação equivocada
Problemas principais de estrutura: problema no desenvolvimento de idéias, imprecisão vocabular, problemas de ortografia.
Comentários: Atenção ao tema!

Olhos que acendem o ensejo

Redação 05 - 2º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma J
Número de inscrição: 10321

Nota: 10,0 (Parabéns!)



Olhos que acendem o ensejo
Tratava-se de uma foto, amarelada e desgastada pela ação do tempo. Sorrisos radiantes de quem acabara de unir sonhos até que a morte os separassem. Vestido branco de quem preservou -se para seu único e eterno amor. Até mesmo o fogo que fazia arder de paixão aquelas duas almas estava ali retratado.
Contudo, o destino seria cruel. Daquela promessa de amor eterno, restara apenas aquela fotografia. Sobre aquele dia, já não sabia mais se era Março, Maio ou quem sabe, Dezembro. Estava aprisionado ao presente e a certeza da existência de seu passado, somente a foto lhe dava.
De fato, havia perdido a memória, mas não os sentimentos poor esta que dominava seus pensamentos. A moça bonita do vestido branco havia prometido amá -lo e respeitá -lo, na saúde e na doença, até que a morte ou os acasos da vida os separassem.
Não sabia, porém, que acasos teriam sido estes. Não sabia em que página da vida haveria deixado seu amor. Olhos que nunca mais veriam o passado, nem mesmo em nuances de recordações, apenas choravam. Pela janela da varanda, o mundo novo passava. Casais que caminhavam, crianças que corriam, faziam -lhe implorar pelo paradeiro da sua família que fora esfacelada pela terrível angústia do não saber.
Aqueles olhos estavam condenados a ver apenas o presente. Jamais poderiam desvendar qual mistério estaria escondido dentro de outros olhos e compreender de que valeu a vida até tal instante, se não poderiam enxergar todas as suas experiências. E continuaria incansavelmente ali, naquela varanda, fulminando a foto, à procura de lembranças de seu passado, de sua história, de sua vida, enfim...

Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: acentuação gráfica, crase, pontuação.

O que você vai querer sonhar agora?

Redação 04 - 1º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma H
Número de inscrição: 10321

Nota: 8,0



O que você vai querer sonhar agora?
Carros blindados, fumaça, apartamentos, luzes acesas, pessoas apressadas: Tudo isso compõe o cenário urbano, vários cenários como este deram origem à um país batizado de Brasil. Naquele tempo existia aqui menos pau - brasil do que hoje há de criminalidade e corrupção. Atrás do desejo de explorar dos portugueses, escondido no índio reprimido e desumanizado pelos mesmos, existia o sonho.
De fato, o governo que elegemos apenas nos dá espaço para sonharmos. Marca o eleitor brasileiro a falta de perspectiva. Embora que repugnantemente, Lula indo ou vindo, FHC saindo ou entrando, nada acrescentou na realidade que vivemos.
Todavia, há ainda quem de 4 em 4 anos escolha seu candidato esperançoso de mudanças e reformas satisfatórias para o desenvolvimento que almeja. Mas nenhum destes colocou em prática sequer as leis que eles mesmos elaboraram. E mesmo marcado pelo "Zé Carioquismo" ainda existem pessoas procurando no mapa do Brasil a tal Pasargada de Manoel Bandeira.
O agonizante clichê "no meu tempo não era assim" faz pairar a culpa. Nos deprime pensar que a razão da capa do jornal de segunda feira apresentar uma tragédia seja nossa. John Lennon já fechava os olhos a fim de idealizar um lugar diferente e o brasileiro se auto indentificou muito mais que os americanos com a música. Surgiu -se então a colocação de que o lugar após a morte é mais feliz do que aqui. Mas por que se a violência, injustiça e falso moralismo fomos nos quem criamos?
Sonhar com o dia em que os jornais não apresentem dramas e fazer o homem entender a magnitude da vida sem dominar, poder e capital é apenas um sonho. Deixe então que ele se drogue com as substancias que ele mesmo criou para fingir que tudo está bem. Ele pode inventar tudo, menos a paz.

Problemas principais de conteúdo: Ausencia de coesão textual
Problemas principais de estrutura: Ortografia, concordancia verbal.

"Não!": Autoritarismo x democracia

Redação 03 - 1º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma H
Número de inscrição: 10321

Nota: 8,5



"Não!": Autoritarismo x democracia
O não chegou a ensurdecer. Veio frio, vazio e nada afável. Pairou no ar um terrível "por que não?" que ficou entalado na garganta. Bateu -se porta, gritou -se e fechou a cara em reação de protesto ao autoritarismo existente em sua família.
De fato, a democracia acontecer é tão impossível quanto o sistema socialista utópico dar certo. Com o grau de mentalidade dos nossos jovens hoje, e tendo em vista casos famosos, como o da família Von Ritchtofen, onde a filha participou do assassinato dos próprios pais e tantos outros casos semelhantes, entende -se que não há estruturação devida no modelo famíliar contemporâneo.
Todavia, os pais de hoje foram criados numa espécie de cinema - mudo. Talvez por isso não tenham reposta a dar aos seus filhos. Acreditam ter tido a criação perfeita e é esta que tende ser passada aos seus filhos. E, com exceção aos revoltados é provável que este seja um ciclo constante e que se encontre vestígios dos valores éticos nas sociedades do futuro; reduzindo -se mais a probabilidade de democracia nas próximas gerações.
Outro fato importante para melhor compreensão ao assunto é que desde os primórdios a voz patriarcal era soberana e mesmo com tantas revoluções, o papel feminino não deixou de ser subalterno. O pensamento machista ainda é uma herança e a figura do pai bravo sentado à cabeceira da mesa não se esfacelou.
É válido lembrar que democracia não se faz em partes. O respeito e a compreensão estão intimamente ligados a ela. Mesmo que não seja da vontade de todos, é preciso que, no mínimo, seja aceito por todos. É assim que se faz democracia em qualquer instituição, inclusive a famíliar.

Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: ortografia, crase, concordancia verbal, pontuação.

O perigo de ser homem

Redação 02 - 1º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma H
Número de inscrição: 10321

Nota: 9,0



O perigo de ser homem
O modelo de homem do século XXI tem características de antropocentrismo acentuado chegando ao convencimento de que tudo gira em torno e em prol dele mesmo. Assim, assumiu o papel e protagonista da humanidade, eliminando qualquer possibilidade teocêntrica, envaidecendo -se e cada vez mais ganancioso. Hoje este ser é o famoso tubarão branco do mar civil.
De fato, a ética capitalista mercadorizou e mecanizou este ator social. Trata -se de um homem que se vende por qualquer privilegio e sem nenhum limite moral. Na verdade, este pensamento apenas teve seu apogeu no capitalismo. Desde quando o europeu colocou suas caravelas em alto mar em busca de novos caminhos ao seu comércio, marcando a história com as Grandes Navegações, ele já estava dominando e o sentimento burguês aflorava.
Nota -se, então, neste homem, uma ótica preconceituosa e aparente. Seus pensamentos são esmagados pelo que a sociedade impôe, ele permanece acomodado a isto. É aqui que entrao conflito da razão e do coração. Quando o coração predomina, percebe o quanto é oprimido e sem voz de argumentação. É extinta nesse sujeito qualquer força e coragem que superem as dificuldades em mudar regras. Logo o divórcio do (entre) corpo e mente parece eterno.
O homem vai criando espaço para máquinas e tornando sua vida muito mais prática. Em contrapartida, estas máquinas acabam por destruir este mesmo homem. Ora, não se pode falar em tecnologia sem mencionar as bombas atômicas. Um marco na ciência. Sim, o homem construiu uma arma para destruir toda a humanidade e se acha soberano por isso.
Independente de que este seja católico, agnóstico, protestante ou ateu, ele não deixará de ter alma. E houve momentos em que o coração falou mais alto, os sentimentos se carregaram, a emoção dominou, olhos arderam. Foi neste momento que a tal da depressão apareceu, culpa. Foi quando ele percebeu que nem só de dinheiro e posição social vivia-se.


Problemas principais de conteúdo: -
Problemas principais de estrutura: -

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Triste realidade das crianças tristes

Redação 01 - 1º período 2004
Professor: Elizabeth Kale Pimentel Brazão
Aluno: Doralice Regina de Andrade Tavares
3º ano do Ensino Médio - Turma H
Número de inscrição: 10321

Nota: 7,0



Triste realidade das crianças tristes
"Vai uma mariola aí, moça?". Esta é a pergunta mais frequente dos meninos maltrapilhos nas grandes avenidas urbanas. Este é o cenário de (por) onde [são assistidas] (*passa) diariamente a população que apressa o passo todas as vezes que um moleque se aproxima.
De fato, o governo permanece imóvel (omisso) enquanto geram -se crianças sem perspectiva de vida. Crianças abandonadas, carentes, exploradas e que crescem sem o direito a terem a direitos, enquanto deveriam estar pondo (sendo postas) em prática os atos constitucionais - que estão defasados e são incoerentes com a realidade - dando a elas o que comer, vestir e educação, que são nada mais que direito que as (lhes) competem.
Todavia, é válido destacar que o problema não é apenas governamental. Parte da solução está dentro de nossos lares. A idéia de que o brasileiro é pacato e pacífico é uma lenda. Pais que colocam crianças nas ruas como empregados estão semeando a marginalidade. Introduzindo -as no mundo das drogas, violência e prostituição.
Por outro lado, não é dando um prato de comida ao esfomeado que se resolve o problema da fome. Enquanto o desemprego existir e o salário continuar sendo escasso, ainda haverá miséria no nosso país. A questão é que a desigualdade social reflete num futuro não muito diferente do presente: sem controle de natalidade, profissionais pouco qualificados, muita competitividade e cada vez mais crianças nas ruas.
Não se pode esquecer (de) que o futuro depende destas crianças, logo não podemos cruzar os braços mediante esta situação. Caso contrário, estaremos contribuindo para uma realidade onde (em que) só o filho da classe média ainda acredita em Papai Noel e tem sonhos.

Problemas principais de conteúdo: Ausencia de clareza e precisão, deficiências na introdução.
Problemas principais de estrutura: acentuação gráfica, emprego de iniciais maiúsculas, concordancia verbal, regencia verbal, emprego do pronome, emprego dos modos e tempos verbais.

sábado, 16 de dezembro de 2006

partos sempre servem de inspiração

Farta. Criei fadiga. Preguicei. Chega de denunciar a sociedade que só consome e come, a mídia que sensacionaliza e despolitiza, os homens que mentem e... mentem. O meu apelo hoje é ambiental: Deixem o elefante em paz. Nada mais de cantar que o grandão incomoda muita gente. Eu vou sacratizá-lo. Afinal, o elefante nunca esquece.
Encontro-me cada dia mais petrificada com a minha capacidade de esquecer. Efeito degenerativo, pergunto-me se é uma patologia pessoal gerada pela insensibilidade ou um vírus que ronda por aí. O caso é que minha frase preferida tem sido: “Ih, esqueci”. Nada surpreendente em tempos que as fotos não são mais impressas, nem coladas num álbum junto ao desenho de sua mão quando criança e um pedacinho de cabelo. Tenho um desse pra lembrar dos velhos tempos. Todos deveriam ter.
À alguns dias para o parto de um ano novo branco com roupas íntimas coloridas, pulando 7 ondas, e Tim-tins, me comovi com a idéia de tantos momentos terem tentado excitar minha memória e nem sequer terem chegado à minha cama no fim do dia. Aos que quebrei o coração, como perspectiva para 2007, sugiro este segundo encontro, relembrando, aleatoriamente, do que esqueci em 2006.
Inicial e lamentavelmente, esqueci de três affairs fundamentais. Esqueci o quanto amo minha mãe, e o quanto ela me faz falta como amiga, conselheira, suporte. Nós nos parecemos tanto, que a teimosia em dose dupla torna a ressaca mais difícil de curar. Esqueci o quanto amo meu irmão, e o quanto está longe e sozinho no momento. Sua decisão para mudar-se pros EUA foi tão fullgás que o meu bom senso não encontrou tempo de abrir a ferida, que começa a doer agora. Esqueci a importância que minha melhor amiga tem na minha vida, e que passa agora também um tempo fora na Nova Zelândia. Espero que ela se esqueça que aquilo é um paraíso. E volte. Por favor.
Esqueci também que tinha planos para aprender e aperfeiçoar o francês em um ano. Deixa pro próximo. Esqueci de fazer um diário de viagem na minha primeira e mágica ida à Las Vegas. Deixa pra próxima. Esqueci do cinematográfico tombo que tomei enquanto corria na esteira em plena semana de adaptação à nova academia, e que deixou um roxo registrado no O DIA numa sessão de fotos que era pra ser atraente. Que não haja o próximo. Preciso de ginástica pro cérebro.
Esqueci de tirar a segunda via da minha carteira de identidade, mas isso já faz dois anos. Não entra na lista. Risca. Esqueci de terminar de ler A Casa dos Budas Ditosos, e também esqueci o livro na cadeira do salão. Se não fosse aquela capa em tom cereja quase erótico e sua ilustração completamente erótica, teria passado despercebido, mas ainda me lembro da vergonha que senti quando a secretária me ligou com a questão: “Este livro é seu?” Sim. Pornô literário, querida, não se esqueça você também.
Mas se trabalhasse pro circo, acho que também ganharia uns amendoins. Ingressei na faculdade que queria, no curso que queria e estou convicta do que quero. Grande felicidade. Finalmente, tive meu primeiro namorado e foram os quatro meses mais simples e tranqüilos da minha vida. Hoje, entendo que aquilo que realmente deveria ser amor, e não os meus relatos de paixões depressivas e viciantes. Saudades. Tenho meu próprio apartamento, meu próprio carro e meu próprio gato. Luke. Ocupei grande parte do meu tempo com festas e algazarras pra entender agora no fim do ano que pouco valeu a pena, mas gosto da parte das danças, confissões, paquera, e auto-estima. Quanto a esta última, também obtive progresso. Tenho plena consciência de muitas das minhas qualidades, a ponto de uma professora insegura da faculdade me taxar de arrogante, e se estou solteira, desempregada e carente, é porque não encontrei algo ou alguém tope me desafiar. Melhor pensar assim, experimentem. O ano foi veloz em sua passagem, mas generoso em sua contribuição.
Votos pra 2007? Quero amar mais, trabalhar mais, viajar mais, ajudar mais, aprender mais, lembrar mais. Sorte do Dumbo, que além da memória, ainda tem aquelas orelhonas para ouvir mais. Nisso, ainda preciso de prática! Feliz 2007

[ Texto por Loren Ribeiro, amiga ]




* * * * *
* Dora Tavares *:
A-L-E-L-U-I-A! Sabe quantas vezes eu entro no seu profile buscando por uma atualização? ahuhauha
Vc tb é cultura... Aprendi o termo "introspectivo" com vc. Mas o que é fatiga? Li 5 vezes... Toda vez que lia, vinha 'fadiga' substituindo automaticamente na cabeça.
Aliás, as 5 vezes se aplicam a não somente o fatiga, mas como todo o texto. Eu já disse que adoro as suas pontes de pensamentos? Metafora é coisa pra pessoas inteligentes.

* Dora Tavares *:
Todo começo de ano eu faço meus planejamentos... Quero ler pelo menos 3 livros, conhecer pelo menos 2 lugares novos, fazer pelo menos 2 cursos... Basicamente, tudo que me desejo é cultura e amor. Não precisamos de muito mais não. O resto é fácil! Se não está à venda, é de graça.
Mas estava inclusive a começar a escrever sobre isso, salvo no Word. Muito porque animada pelo ritmo enganoso, porém imortal, de que no "parto" do fim de ano (adorei essa expressao), tudo se modificará. Mas se olhar bem, isso é só um retardamento... Bem similar ao que passam as gordinhas como eu, que sempre deixam o regime para segunda feira. Temos que correr mais... Correr atrás do alvo, seja ele qual for e onde estiver.

Mas o que eu mais gosto nos seus textos é sua auto confiança. É sua maior marca! Deixa a gente até achando que mesmo o errado está certo. Ô menina que deve ter dado trabalho para os pais! rs Mas eu não gosto de pessoas que carregam suas falas de choramingações, enfim... Que querem fazer papel de coitadinhas.


* Dora Tavares *:
Vc é convicta. Como uma mensagem subliminar: "Não tá perfeito, reconheço. Mas e dai? To feliz assim, oras!". Gosto desse seu tom abusadinho também.
Ao acaso, vc ve a novela do Manoco? Nem tão igual, tampouco tão diferente... Mas aquele cara da cadeira de rodas carrega um tom debochado, ironico e ao mesmo tempo verdadeiro, engraçado que ele é aquilo que se chama de adorável odioso. Eu gosto disso! Gosto das suas ironias. Pois é, deixem o elefante em paz. Se bem que combinaria mais com vc que o apelo ambiental fosse a respeito do gato que atiraram o pau e não morreu. Não seria original para mim, já li em algum lugar... Mas vindo de vc seria. Todo mundo sabe do seu forte carinho pelos felinos.


* Dora Tavares *:
Olha Loren, sinceramente, não vejo a hora em que pelo menos uma das revistas que assino, venha com uma coluna sua. Tenho orgulho desde já.
Não posso esquecer: Me perdoe a cara - de - pau, mas essa sua crônica vai para o meu blog. Gosto de por lá as melhores coisas que já li por ai e que me identifiquei... para reler quando a mente quer descansar. Gosto mais ainda quando é assinado por uma pessoa mais próxima a mim do que Arnaldo Jabour, Veríssimo, Clarice ou outros gigantes ai que eu admiro.

Não preciso fazer mais nenhum comentário.

Ah, Loren... Última "pelação-de-saco-verdadeira": Tenho uma curiosidade. Qual sua dificuldade? O que vc definitivamente não conseguiu aprender? Nunca conheci uma pessoa tão versátil em seus talentos, sabe... Atriz, dançarina, fotogenica, escritora e ainda com um CR tão alto. Nem Einsten conseguiu tanto!

Ahh! E por favor, me convide para almoçarmos ou lancharmos num desses bons estabelecimentos que temos por aqui, viu dondoca? Tenho saudades! Beijos.
* Aguardando a próx



quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Exercícios para o cérebro

É BOM OBSERVADOR?
ISTO NÃO É UM TESTE- SIMPLESMENTE UM FENÓMENO. ESTÁ TUDO EXPLICADO A SEGUIR .
LÊ ALTO O TEXTO DENTRO DO TRIÂNGULO:
Provavelmente foi, "A bird in the bush," E ENTÃO........
Se isto FOI o que TU disseste, então falhaste na visão...
Porque a palavra "THE" está repetida duas vezes!
Desculpa, vê outra vez.



*

- Teste do olho ALZHEIMER -
Conta todos os " F " no texto seguinte:


FINISHED FILES ARE THE RE
SULT OF YEARS OF SCIENTI
FIC STUDY COMBINED WITH
THE EXPERIENCE OF YEARS...



(vê em baixo)




Quantos encontraste?









Errado, existem SEIS de verdade.
Veja outra vez!

A razão que explica isto é....
O nosso cérebro não consegue processar a palavra "OF".

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Nostalgia


Citações de Moura - Professor de Matemática III do 3º ano do Celae (pré vestibular - 2004)

- Vestibular é igual carnaval, tem todo ano

- Vocês sabem qual é o mês em que a mulher menos fala? Fevereiro, porque tem menos dias

Sacaneando aluno:
- E aí o aluno vem dizer: 'Mas eu só troquei o sinal (do número)'.
- Experimenta trocar de sinal qdo for atravessar a rua. Só morre, é ou não é verdade?

- Resposta é a letra B de boiola, a letra q dá mais!

- A resposta é letra D, de Jeans

- A resposta é 49 - fonsecão

- Faltam 25 dias pra prova ou então, 1 ano mais 26 dias ou quem sabe N anos mais 26 dias!!!

Aula de logarítimos:
- Até log!

- Você não pode entrar na loja e pedir 5 pi metros quadrados de azulejos
(Contexto: saber em que circunstâncias arredondar)

Quando a conta dava 1/4 = é um quitinete
Quando dava 34/4 = é um castelo

- Vamos aprender o Teorema de Pitot (pronunciou pitô), mas quem fala ‘pitote’ não tem problema porque ele já morreu mesmo!

Quando alguém tava falando demais na sala?
Ele mandava logo:
- Ei, vc aí, pro vértice!!!!
...e mandava o aluno sentar no canto da sala

- Mas isso só cai nas provas dos outros
...quando a questão era fácil demais

- Só indo na terceira coluna do determinante, o famoso centro de macumba (1, 1, 1)

O aluno chega e fala para o professor:
- Eu fiz e deu outro resultado!
- Simples! Você errou!

- Se você não soubesse que a crase existia você falaria normalmente. Pra mim isso pode ser jogado no lixo. Porque A + A pra mim eh 2A

- Vocês já estão com uma pé na faculdade, agora só faltam os outros três.
(se referindo a uma turma de burros)

- Penso, logo existo. Se bem que no Brasil é: Penso, logo desisto!

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Trabalho de Adolescentes

Observação Expecífica entre: Patricinhas, Mauricinhos e Playboys

Grupo formado por poucas pessoas de um mesmo sexo, geralmente unidos pela semelhança de identidade social.

Significados:

Patricinha: Jovens garotas que buscam pela aparência o máximo possível alinhada e com a finalidade de se destacarem (serem notados) perante os outros grupos.

Mauricinho: O masculino de Patricinha, porém o termo fora extinto.

Playboy: A atualização de Mauricinhos.

Inicia –se o processo com mães que vestem e mimam seus filhos como bonecos (Ex de Patricinha: Patricinhas de Beverly Hills / Exemplo de Mauricinho: Kiko do seriado Chaves / Exemplo de Playboy: os ditos “badboys”). Posteriormente, estes jovens serão altamente marcados pela influência da mídia em todos os seus segmentos (tv, musica, internet, moda).

Essa mídia vai atuar de forma significante na formação da identidade escolhida, sendo esta, ditada pela figura de um ícone desejado (ator (a), cantor (a), banda musical, modelo). Este ícone possui a forma e a fama que eles vão tentar atingir copiando sua identidade.

A preferência musical é similar entre estes grupos, variando apenas com a faixa etária e a época vivida (o que está no auge da mídia para aquela idade).

Meninas costumam ouvir bandas de ritmo pop e meninos grupos de ritmo de hip-hop, mas isso não é regra, apenas generalização.

A partir da música, se estabelecem muitos ícones. Os garotos curtem não apenas o ritmo do hiphop, mas acabam por copiar o estilo dos mais conhecidos cantores da área. À exemplo, estão os cordões grossos de prata, seus rótulos de “PIMP”, os gestos com as mãos, as roupas.

É estouro musical na atualidade para as meninas mais novas o grupo mexicano, Rebeldes. É notável a quantidade de meninas (entre 11 e 16 anos) com cabelos tingidos de vermelhos, gravatinhas, saias e todos os apetrechos para ficarem o mais semelhante possível ao ídolo.

Mas de um modo geral, os jovens estão ouvindo música eletrônica (trance). As botas de couro e cano longo foram vendidas tanto para os que curtem o trance, tanto para os que não curtem.

O estético é afetado diretamente por essa obsessão por ser como o ícone aclamado, mas de forma diferente entre garotas e garotos.

Para as garotas, modificar o estético físico é dispendioso e nem todas vão se submeter a uma mesa de cirurgia para implantar seios fartos ou lipoaspiração. Neste grupo, a anorexia e a bulimia não são predominantes.

Já para os garotos, os tais playboys, o uso de anabolizantes é mais comum, pois eles, diferente das garotas, não possuem tanto o que modificar esteticamente. Além disso, o físico é o fator de maior importância para eles.

Enquanto os garotos cultuam o corpo, para as garotas o principal alvo de modificações é o cabelo. O número de adolescentes no salão de beleza nas sextas e aos sábados é quatro vezes maior que no resto da semana, isto porque, as meninas querem estar com seus cabelos impecáveis para as badalações do fim de semana. Para isso, alisam, cacheiam, tigem, implantam, escovam e esta última modalidade compreende um enorme leque de variedades em tecnologia para alisamentos. Estas meninas buscam pelo liso perfeito.

Os piercings e tatuagens entraram com certa dificuldade e hesitação dos pais. Inicialmente, as meninas especificamente buscaram esses apetrechos como forma de mostrarem o quão liberal e moderno são seus pais. Já os garotos, os tais playboys, queriam mostrar o quão modernos e descolados eles próprios eram. Buscavam diferenciação, e como a maioria dos pais ainda não permitem, é destacado aqueles que possuem.

As tatuagens dos playboys se localizam em pontos que reafirmem sua virilidade, como no braço para aqueles que malham ou usaram de anabolizante ou nas costas (os desenhos favoritos são dragões, diabos, cobra, tubarão ou tigre). No caso das patricinhas, as tatuagens e piercings se localizam em pontos que reafirmem a sua feminilidade, nem sempre sensualidade (os desenhos favoritos são flores, estrelas, corações, lua ou sol).

São claramente preconceituosamente, resumidos por outros grupos por: fúteis. Isso se explica porque estes grupos supervalorizam a marca dos objetos e estabelecimentos. São eles os maiores consumidores das principais marcas do mercado internacional vendidas por aqui.

Essa fama de consumidores não possui sinal positivo quando se atenta para a realidade do desperdiço, do esbanjamento e no que isso pode afetar os valores destes jovens. A riqueza tem sabor de poder, de percebido, de invejado e de aclamado.

Esse grupo está fortemente ligado aos pais, exercendo estes a função de base e apoio, justificando –se em mimos, devido a situação financeira privilegiada. Ainda que seja difícil diferenciar, é sustentado nos pais que os playboys e patricinhas se apóiam para sentir –se grandes e superiores perante os outros. Daí o termo “filho de papai” ou “princesinha do papai”.

É um grupo social que tem durabilidade limitada desde a infância (quando incentivada pela mãe) até o fim adolescência (o incentivo nesta fase depende do meio extra familiar, o que quer dizer, namorado(a), amigos e/ou colegas).

terça-feira, 28 de novembro de 2006

O jeito psicológico Ψ de ser:

O psicólogo não adoece, somatiza;
O psicólogo não transa, libera libido;
O psicólogo não estuda, sublima;
O psicólogo não dá vexame, surta;
O psicólogo não esquece, abstrai;
O psicólogo não fofoca, transfere;
O psicólogo não tem idéias, tem insights;
O psicólogo não resolve problemas, fecha a Gestalt;
O psicólogo não muda de interesse, altera figura-fundo;
O psicólogo não se engana, tem ato falho;
O psicólogo não fala, verbaliza;
O psicólogo não conversa, pontua;
O psicólogo não responde, devolve a pergunta;
O psicólogo não desabafa, tem cartase;
O psicólogo não é indiscreto, é espontâneo;
O psicólogo não dá palpite, oferece alternativa;
O psicólogo não fica triste, sofre angústia;
O psicólogo não acha, intui;
O psicólogo não tem frescura, regride;
O psicólogo não mente, resignifica;
O psicólogo não paquera, estabelece vínculo;

O PSICÓLOGO NÃO É GENTE, É ESTADO DE ESPÍRITO!!!!!!!!

sábado, 18 de novembro de 2006


















Sabe quando vc se ve diante dos fatos e é incapaz de muda -los?
Não porque não tenha forças, mas porque não tem coragem.
O passado, o presente e o futuro em conflito;
Vontade de arrumar as malas e partir...
De dizer sim, de me permitir...
Mas agora é tarde demais.
O tempo todo fui covarde nessa história, ao contrário da outra parte, admito.
O tempo todo desacreditei, não sonhei e portanto, nada houve para se realizar.
Mas a vida é feita de caminhos, a frase uma vez dita nunca mais parou de ecoar em minha cabeça e de levantar questionamentos...
E o pior é que eu descobrir se tratar de uma escolha de mão única.
Td no outro caminho vai se modificando de tal forma, que quando vc ve, aquele outro caminho se torna o mesmo que vc está.
Mas de que adianta sofrer agora, não é mesmo? Nunca soube de nenhum caso em que o sofrimento tenha mudado a situação.
E as vezes vc se engana pelas palavras ditas, tenta encontrar relação, se ilude;
Fica achando que ainda é importante, que ainda não morreu,
Mas a verdade é única: morreu!

Quem escreveu o livro do meu destino, hein????
Alguém me entende?
Bom, eu queria que ele me entesse...

"não quero medir a altura do tombo; nem passar agosto esperando setembro... se bem me lembro, o melhor futuro este hj escuro, o maior desejo da boca é o beijo; eu não quero ter o tédio me escorrendo das mãos" (...)
eu realmente estava certa quando pensei que essa música ia me acompanhar por muitos e muitos anos.
passar agosto esperando setembro
é bem assim que eu vivo;
esperando pelo futuro! o tempo todo.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

carta a uma amiga


* cabelo ruim é assim ;b hehehe Mas a montagem é linda e agradeço a quem fez, ainda que não saiba quem exatamente tenha feito.


Nem sequer pelo prisma de uma criança o mundo é como nos contos de fadas. Até as mais inocentes sabem que a Disney World é apenas um parque, não um mundo encantado; Que o tanto o Mickey quanto o Papai Noel são pessoas fantasiadas, mas fingem acreditar porque se entregam ao minuto mágico. Mas elas sabem que estão por algum motivo fingindo. Entretanto, o fingimento torna o momento inesquecível.

O amor é uma fantasia que a maioria de nós insiste em acreditar ser real. Ainda que Renato Russo tenha nos feito perceber que aquele "pra sempre", sempre acaba, mesmo assim, continuamos a jurar amor eterno a eles. O amor não é perpétuo, não é incondicional, e vá me desculpar Vinícius de Moraes, mas nem tampouco "eterno enquanto durou". Embora eu acredite na tese de que a paixão só dura 30 dias e o resto é uma combinação de vários fatores, dentre eles comodidade e carencia, não é nem essa bandeira que estou levantando nesse texto.


(* incompleto... quem sabe um dia eu volte e continue.)


O amor não é fantasia, não é eterno, nem incondicional, tampouco deixou de ser "como antigamente"... "O amor é dor", como disse o poeta. Mas não se trata de uma dor despedaçante, angustiante... Deve ser medidamente prazerosa. Se assim não for, então não é amor. Não existe amor demais, existe amor próprio de menos.

Não desacredite no amor, pois sua vida e as que vc gerou também foram fetos dele. O amor dá forças, o amor constrói, o amor destrói, o amor perdoa, o amor conjuga verbos lindos. E se o verbo for feio, então não foi o amor o sujeito da frase, aí é patologia, e deve ser tratado.

Injete amor no seu coração. Diga não a lingua amarga dos remédios... Embora seja o amargo o sabor mais marcante, prefire pelo beijo doce, os dias tranquilos... O agito, o marcante, a euforia nesse momento estão correndo contra a sua maré. Não se mate! Diria Nietzsche: "Morra no momento certo". Coloca para dentro a moral da frase. Reaja! VIVA!PERMITA -SE!

Estou onde vc estiver... O tempo todo, de mãos dadas a vc.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Inevitável



Nunca foi minha inteção te monopolizar. Eu não assoprei a velinha do nosso aniversário, nem pedi ao seu cílio no meu dedo imprensado ao seu para ter vc para mim para sempre.
E naquela vez, sentados a luz do cinema hoje desativado, lugar este, onde demos nosso segundo beijo porque vc foi apressado, e cantando a falsa, porém inevitávelmente triste melodia que estariamos terminando o que alí deve ter começado; vc foi e voltou inúmeras vezes... Matemática, física, quimica, calculei errado, soma do quadrado, os catetos da hipotenusa, inércia, atração, repulsão... Naquela vez, eu levantei e fui atrás de vc... Para te prometer coisas que nunca cumpri, pra te fazer acreditar que é verdade o que vc não vê, mas sente, pra te fazer alegre, meu, amado, importante e único.
Não é que eu te ame menos. É que eu te amo passivamente. Sou uma resposta, vc é o estimulo, sou a continuidade, sou uma virgula, vc o texto, um elo da corrente, um botão para ser acionado, a maçaneta da porta...
Me alimento do amor farto de todos os dias que vc põe a mesa, e por ele mato minha sede, minha fome, meus desejos em vc. Sentada cabeceira, pq vc me deu esse lugar.
Chegue antes da hora marcada, me ofereça seus braços para dormir, sua lingua para brincar, divida sua cama, sua parte, suas coisas, seu dia, sua vida, elogie, me faça rir, me coloque nas costas e me carregue para o alto, para a sua vida pra sempre, não peça motivos. Quero estar com vc...

Mas eu nunca me satisfaço, eu quero muito mais. Tenho planos para nós dois. Eu te amo.
Me segue.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Ok: Eu = Mulher Histérica

Última aula do curso: A psicanálise e a neurose obsessiva.

A mulher histérica é aquela que recebe tudo que ela quer, mas nunca se sente contente e está o tempo inteiro pedindo mais. Possui um perfil de relacionamento conturbador, mas não se sente capaz de se desvinciliar do parceiro. A mulher histérica grita "eu quero ser o mundo para você", e isso tem que ser atendido. A mulher histérica não consegue viver harmonicamente com seu parceiro nem com ninguém. O obsessivo recebeu amor de mais dos pais, enquanto a mulher histérica recebeu amor de menos. Ela vai buscar suprir essa falta.
A mulher histérica se sente o tempo inteiro numa vitrine. Ela busca o tempo inteiro pela perfeição corporal, ela não se contenta com sí própria, ela se deprecia. Ela quer ser notada, ser desejada, ser a escolhida. Mas o tempo inteiro ela se sente a preterida, mesmo quando a realidade não é essa. A mulher histérica é insegura, é controvergente.
A mulher histérica não acredita no seu potencial, mas quer reafirma -lo o tempo inteiro. Se sente incapacitada porque não acredita na união pelo sentimento sem que este esteja ligado ao fisico. A mulher histérica duela com a sua própria imagem refletida no espelho. Os disturbios gastronomicos podem estar associados a mulher histérica como um meio de alcançar o objetivo (bulimia e anorexia) ou uma desistencia deles (comer compulsivo), ainda que a segunda provoque uma auto punição.
Disse Lacan que a mulher histérica busca um reino para governar.
A mulher histérica é escrava de seus pensamentos.

Não é um relato pessoal.
É a definição da mulher histérica.

Alerta Pessoal




Apagaram as luzes das estrelas;
Derreteu -se o vermelho do desenho do coração;
O sol se foi e só com a lua, o arco íris não se faz;
As andorinhas brigaram, cada uma foi para um lado;
Tudo que havia de escrito se apagou;
Abriram as portas dos hospícios, das delegacias e dos cofres dos bancos;
O paraíso pegou fogo e os anjos viraram pó;
O navio que trazia a esperança naufragou;
Por hoje, nenhum ônibus passará nesta rua;
Não há passagem nem abrigo;
Enchente! Os pensamentos podres estão transbordando da lixeira mental e entupindo o ralo;
Foi decretado estado de calamidade pessoal.

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.