quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

abraço;

Do que eu sinto, já não sei...
Só sei que ontem quando puxou meu corpo para próximo ao seu, me laçando entre seus braços, acomodei minha cabeça em seu peito e o meu mundo parou, juro!, naquele instante.
Não entendo motivo de que todos (,inclusive eu), desde sempre, em todos os lugares, sempre tentarem contextualizar o que apenas deveria ser sentido. E muito embora morra de vontade de dar um beijo na boca de Shakespeare, todo estes manuscritos sobre esse tal verbo amor só faz sentir aos leitores uma enorme vontade, mesmo que breve, deste amor romantico também.
Ocorre que, pouco antes, distante dali, embuída em alcool, fazia coisas que a moralidade não se agradaria em expor. Entretanto, aquele abraço fora muito mais que um só abraço. Foi meu corpo talvez pedindo socorro e refúgio a única pessoa capaz de me dar. E estranho dizer como que meu cerébro processava justo essa informação simultaneamente, quase que enlouquecedoramente. Mas não sei se realmente é ou se apenas queria me convencer que fosse...
Sinto-me alegre com a vida, mas é estranho como que um abraço tenso desses pôde por em dúvida todas as minhas convicções.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

mais ou menos;

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Chico Xavier

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

It-nspirations!

...E se for pra me fazer bem, acho válido e não vejo problemas.
Sei lá, It.
Estive pensando e acho que a vida............. a gente morre
e não faz diferença nenhuma: com quantos transamos, quantos beijamos, quantas drogas a gente usou, quantas lágrimas derramou; Porque quando acabar... acaba. E acaba pra sempre.

Este é o principio cientifico, lógico. Mas como é ele que predomina, é nele que estou me baseando.
Eu acho que o que IMPORTA mesmo é fazer com que esses tais dias de vida....... sejam bons.
Todos, e não só os finais de semana.
E sendo assim, que seja bom da maneira que for BOA pra vc.
Afinal de contas, é verdade que aquela historia de que o que é bom pra mim pode não ser bom pra vc e vice versa.

Não fique moralizando demais o que é bom pra vc.. Pq não importa o que seja:
Se for passar o dia jogando CS (games)
ou vendo lost (seriados)
ou transando
ou fumando maconha, usando qualquer tipo de droga...
ou na praia
ou no centro espírita (religiões, enfim)
ou vendo pornografias
ou bebendo
ou........ Bem... O QUE IMPORTA É QUE SEJA O QUE É BOM PRA VC.
Mesmo q não seja bom pra mais ninguém.


It diz (18:10):
interessante! Se essa for a filosofia que predomina...
a vida em sociedade acaba
a sociedade acaba em menos de um dia

Dora Tavares diz (18:11):
É, vc deve ter razão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

mas se quer saber se eu quero outra vida...



Eu não quero morrer sem ter sentido daquelas coisas que Hollywood vende mês após mês... desses amores desesperadores que consomem a alma, o tempo, a vida... Desses que deixa exposto um sorriso diário desde o despertar... com uma mensagem combustível que permite encarar o dia inteiro, com a sensação de contentamento... Amor que chega a DOER. Ai ai, desses amores sempre calmos e tranquilos, mas que outro'ora enlouquecidos inebriam nossas almas e fazem nos sentir rolha em noite de festa branca... um dedo e explode conteúdo... mas ora ora, a garrafa continua cheia.

Amor com direito a trilha sonora, planejamentos de trilhas de mãos dadas pelo futuro a dentro, escova de dente azul e rosa e as cerdas encostadas, dormir entrelaçado, sonhar acordado, camisas que eu dei, anel que eu ganhei, juras que fizemos...

Amor que parece que nunca mais vai acabar, que confunde e faz parecer ser o maior já sentido, que dá vontade de guardar ao lado da cama estático, em movimento na própria cama a noite inteira, sem perder o fôlego, amor que tattoa na alma e alguns na pele... amor que gera mais amor... e que junta sobrenomes, nem que seja de brincadeirinha... Amor que não precisa ser eterno, mas que intenso seja. Amor que se interprete como junção de desejo, lealdade e respeito. E nada mais.

Eu não quero morrer sem viver.

vida homérica.

Sinto tudo aquilo que medicina nenhuma entende, explica, cura ou acalenta. Sinto doído, forte, ardido e pesado. Faz uma semana que queimei a superfície da carne e na farmácia haviam inúmeros medicamentosos para aliviar o meu incômodo. 7 dias depois brasa comia o profundo desta mesma carne e não há nenhuma substância capaz de cessar.
Eu até pensei que tinha. Na verdade, eu fiz que tinha. Digo, agi. Telefone. A mesma mão que me feriu, mesma mão que me acarinha... mão objeto. Se foi nele que me proporcionou desespero em primeiro lugar, foi o mesmo que me proporcionou massagem posterior. Corri agenda do telefone... E 30 minutos depois eu já havia chegado e em encontro a outras sensações, repito, nenhuma outra é capaz de cessar.
Que eu já sabia desde o início que não era para dar continuidade. E insisti... Melhor palavra: permiti. Permiti que minha cara se quebrasse em 9 pedaços e meu coração em 6. Entre emitidas e recebidas... rachou tão feio que abriu-se uma fenda crônica.
Não exagerando por artifício, estou exagerando porque acho preocupante não conseguir mais chorar. Acho preocupante mesmo e acho triste. Triste porque não quero ser destinar-me a crer que chega um momento da nossa maturidade que a gente faz com o amor o mesmo que fizemos com Papai Noel... Passamos a achar tolo, considerar que só criança acredita e ter pena do próprio, posto mal confortado dentro de sí com tantas endumentárias em clima não favorável; e por desacreditar, perder a mágica da fantasia, e assim, nos tornando mais maliciosos, nos torna menos aptos ao essencial, em especial, aos sonhos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

5. Ene à ó til.

1. [Fulano], lembra de todos os casos que eu te contei de pessoas que passaram pela minha vida e não tiveram a menor consideração com meus sentimentos, que me traíram, que mentiram, que me submeteram a situações de extrema falta de respeito? Vc achava absurdo eu ter perdoado, não ter posto fim no mesmo momento e etc.

2. E quer saber de uma coisa? Vc estava certo! Oras! Se eu respeito, se eu tenho sentimentos, se eu tenho consideração e o outro não valoriza... perde o sentido. Eu to magoadíssima com vc e não vai passar nunca porque eu gostava de vc. E nunca deixei de gostar... por isso então, esse término foi diferente de todos os outros. Pq eu ainda gosto muito. Mas eu só estava permitindo que vc conduzisse no seu tempo, entretanto sempre com um pouco de esperança... Porém, preparada também.

3. E com isso, eu esperava qualquer coisa de vc. Só esqueci de me preparar para falta de lealdade. Vc é humano, né? Eu esqueci disso e te idealizei demais. Aquela velha história de grandes sonhos, mas pequenas pessoas e etc. Só que eu aprendi bem e sei o que fazer com pessoas que agem com descaso e irresponsabilidade comigo.

4. Blablabla desnecessário... Boa noite!

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.