quarta-feira, 20 de abril de 2011

That's all, folks!

Bom, nem sem por onde começar...Mas vou tentar do começo:
Não contei que ia pro aniversário de uma amiga em barra de são joão pq achei que vc ia ficar chateada e com ciumes, mas esse meu "achar" foi a maior besteira que fiz nos últimos tempos.
Mariana é uma amiga que conheci no 49 tem um ano mais ou menos, e a muito tempo não falava com ela, ela me ligou na quinta pra me convidar...Fui pra la, conheci o Vinicius, o NAMORADO dela e só voltei no dia seguinte. Não sou o tipo de pessoa que sabe quando está apaixonado, mas sei muito bem quando não estou. E percebendo o medo, o pânico, e o desespero de perder vc é que percebi que eu não estou tão "livre" de vc quanto eu imaginava. Vc foi sem sombra de dúvidas foi uma das pessoas mais interessantes que eu conheci nos últimos tempos, seu modo de pensar, de agir, a forma simétrica que vc vê as coisas, tudo isso me encantou por ser exatamente o contrário de mim. Vc vive em linha reta e eu em labirintos...Acho que suportaria viver sem seus beijos, sem seu cheiro e sem suas cirses de ciumes, mas acho que ja não sei mais viver sem VOCÊ, Dora, na minha vida. Não de forma tão presente ou tão afetuosa, mas de forma que eu pudesse ve-la, e saber que a qualquer hora pudesse contar com vc pra me dar colo quando eu brigasse aqui em casa ou tivesse um dia ruim...Seu sorriso ja ta armazenado na minha memória, seu cheiro ja ta morando nos meus pulmões e por mais que vc ache tudo isso muito brega, é a verdade que eu sinto, que eu preciso falar! Tenho medo de namorar, de me entregar, e por mais que eu pareça forte quando te mandei aquelas mensagens de "força" do tipo "volta pra barriga da sua mãe" a verdade é que por muitas vezes eu falava aquilo pra mim mesmo. Gosto de vc, de uma maneira muito singular, de um jeito que só eu sei, jeito que palavra nenhuma do dicionário pode exemplificar. Sei que perdi vc e que acho que não tem mais volta, mas não desejaria oq eu to sentindo agora nem pro meu pior inimigo...Queria falar com vc, escutar o silencio de quem não tem mais nada pra me falar, dizer que sei a besteira que eu fiz e como eu me arrependo disso, dizer que como fui idiota de não agarrar vc de vez e não te soltar mais da minha vida, dizer o quanto fico feliz quando vejo aquele carro vermelho dobrando a minha esquina, dizer o quanto me exita segurar no seu cabelo e olhar nos seus olhos, segundos antes de te beijar, dizer que sinto sua falta, e dizer que a possibilidade de nunca mais te ver tirou meu sono nessa última noite. Ninguém se importa comigo, eu não me importo comigo e passaria a vida inteira vivendo bem com isso, mas vc se importou, me cativou e me fez ver o valor que eu tenho como homem, valor esse que nada adinata se vc sumir da minha vida. Só te peço por favor, que se realmente for embora que eu possa olhar pra vc e me desculpar por tudo isso, me perdoar, e extender a mão (ou oq vc quiser) pra que eu possa seguir vivendo com a certeza que nós ainda seremos grandes amigos...
Bjs

terça-feira, 19 de abril de 2011

e metade de mim é amor e a outra metade também...

''Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
...é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Ferreira Gullar

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Thaissi diz (denovo):

Precisamos as vezes parar e olhar para nos mesmos e perguntar ate onde devemos ir... Ate onde vale a pena ir.


Eu digo:
Precisamos de menos freios e se jogar mais na vida. Errar faz parte, sofrer, chorar também... e levantar, bater a poeira e seguir em frente é essencial... a vida é uma só... pra que tanta limitação? Vaahhh viver, mulehhh!!!!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Thaissi diz:

"Se quiser que alguém guarde o seu segredo, comece por você mesmo."


Não tenha segredos... mesma idéia do "se quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo"... Ah, me perdoa Renato, eu adoro suas músicas, mas nada disso! A vida nao é pra viver sozinha não... quanta coisa o ser humano inventa pra complicar a vida... se entrega, acredita, se permite, viva!!!!!

sábado, 16 de abril de 2011

Bukowski em May

O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece. - Charlie Bukowski

Respeito o Bukowski! Mas quer saber? Já quis alguém sem preconceito. Já quis quem eu não devia querer, quem eu não preciso, quem não me fez sentir bem, quem não era conveniente... e mesmo percebendo isso tudo, confesso que insisti sem nem saber porque! Ocorreu que a minha emoção já ganhou da minha razão...
(Ps: Evito falar de falar em amor)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu tento aparentar frieza, mas não dá...
É como uma represa pronta para jorrar...

Me afogando em Ana

Eu tranco a porta. Pra todas as mentiras e a verdade também está lá fora... - Ana Carolina.

Eu tranco mesmo.
Me sequestro de ti e me amarro nas minhas loucuras, nos meus pensamentos, e boto meu medo armado dos pés à cabeça, até os dentes, de desespero pra me vigiar.

Nem só as convicções são cárceres, querido Nietz... Também o medo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Trabalho para Maria Thereza/ Pedagogia

Pintura a gente vê e sente, poesia a gente sente sem ver... Mas o “Drawing Hands” de Escher relata ao meu ver, quando a vida e obra se encontram, a poesia chocando-se e misturando-se com a pintura e tornando-se apenas arte. Mostra sobretudo o conflito de dimensões e perspectivas. O movimento dessa figura é constante e infinito: uma mão que desenha outra mão, que desenha uma mão, que desenha outra mão e nunca terminará a percepção da mesma. No caso, essas mãos pertencem simultaneamente a um mundo do papel e ao mundo real de forma complexa e simples. De tal forma, a mão que desenha outra mão é impossível e não verdadeira, por mais realista que seja o desenho, fazendo-nos imaginar a mão como um membro vivo dentro de uma manga traçada em rabiscos simples.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Final!

Eu me sinto meio ridícula em estar escrevendo isso aqui.
Mas eu não sou uma Dora que não se importa. Que ignora, que não se despede, que não sente.
Então é melhor eu ser uma autentica ridícula do que eu ficar me condenando pelo que eu deixei de fazer. Melhor eu me aceitar como eu sou, do que eu forçar uma barra pra ser quem eu não sou.

E essa última sentença explica tudo.
Eu adorei conhecer você. Acho que possa ser você o tal “homem da minha vida” que a cigana falou sim, porque eu adorei nosso tempo junto, adorei seu carinho comigo, adorei sentir os tremores de ciúmes, de desconfiança, de revolta que você me evocou... Sim, pois se senti, já sei que não é tão impossível quanto há tanto tempo eu venho pensado ser, me apaixonar por uma pessoa de novo. Senti muito sua falta na ausência, senti vontade de te prender em mim, senti vontade de me entregar para você, senti vontade de falar de sentimento... E te agradeço por estes “sentir”... Foi doloroso e confesso tive medo, tentei sair correndo várias vezes, mas você me alcançou e me permitiu estender essa dor boa.
Não chegou a ser... Vias de fato, paixão. Mas foi o máximo que eu senti nos últimos anos sobre carinho e apego por uma pessoa.

Entretanto a gente não combina.
Você não é uma pessoa horrível como eu disse ontem tantas vezes. E até te peço desculpas se te magoei, mas se não cheguei a magoar, mesmo assim eu queria que você soubesse que, respeito o Carlos Bruno que você é. Porque entendo que a vida transforma a gente... Minhas alegrias, mas muito mais, meus sofrimentos me tornaram na Dora que eu sou... Ou na Dora que eu quero aparentar ser. E sei que o mesmo aconteceu com você... Por debaixo dessa Dora que todo mundo pensa que eu sou, tem a Dora que você já tem certeza que sou. Não sou tanto fria quanto quero que pensem que eu sou, não sou tanto desapegada quanto faço questão que acreditem que sou. E você me viu sem casca, sem proteção. Tanto quanto eu sei o Carlos Bruno que você deve ser, porque eu sinto, que por debaixo desse disfarce todo, tenha um Carlos Bruno muito frágil, mas as suas defesas são maiores que as minhas e do lado de cá, eu só imagino quem você seja, mas eu nunca de fato toquei.

Entretanto, eu tenho que lidar com o palpável, com o que você me apresentou...
E frente a isso, eu não quero me envolver com um homem tão averso a sentimentalidade, porque assim, eu e você vamos caminhar de mãos dadas no caminho da razão. E isso é muita solidão.
Eu quero sim, mas não conta pra ninguém, heim, ser conquistada, ser mimada, namorar, casar, ter um filho... Tenho também, os sonhos normais de mulherzinha. Mas eu bato com o pé que eu não sou mulherzinha... Talvez não aconteça nunca, talvez aconteça logo... Mas o fato é que eu não quero saber que o homem da minha vida acha que ele precisa de uma mulher de dentro pra gostar dele e tantas mulheres quanto o dinheiro dele permita ter fora pra satisfazer ele. Ainda que ele pense assim e eu acho muito possível que ele pense, não sejamos tão românticos e irreais, mas pretendo deixar meu coração fora desse conhecimento, entende? De amarga já tem minha razão... E não quero me tornar mais do que já sou.

Espero que você me entenda... E que não me odeie. Mas se me odiar, que não me odeie pra sempre. Que seja possível você pensar que por mais escrota que você esteja pensando que eu sou, pelo menos, eu sou uma escrota bacana que tem uma enorme consideração por você.
Estou contando com isso!


Amizade não vai rolar...
Mas só o lance do carinho já pra mim significa que valeu a pena.
Beijos,
D.

Bolos a sua cara!




Aiii.... Fiquei apaixonada por essa nova moda de bolos costumizados...
Achei esse cara fuxicando um blog aí e me diz se não é um MÁXIMO?

Contato: Júnior Saldanha
http://www.juniorsaldanha.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Contribuições de Ney;

Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?
E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.