Que protagonizasse comigo meu romance de cinema imaginário... que compartilhasse comigo minhas horas de tédio e algumas horas de compromisso também... quanto ao físico, poucas exigencias... me atento aos detalhes, e assim sendo, que tivesse uma mão leve e firme e o mesmo quanto ao tom de voz; que não fizesse a barba e que gostasse de roça -las em minhas costas e em meu pescoço; que aparentasse seriedade e que tivesse um sorriso carismático. Aposto que enloqueceria de desejo por ele, não me importando a organização de suas feições.
Que tivesse bom humor, mas de tão essencial isso deveria estar no início do texto. Somente uma boa risada desarmaria minhas chatisses habituais. E digo mais: não traíria ninguém que me fizesse rir.
Aquele que beijaria a ponta dos meus dedos quando elas congelarem, que me levaria a Bora Bora em planejamentos, que não se sentisse entediado por ficar deitado ao meu lado sem nada dizer ou nada fazer... e que me olhasse e sorrisse sentindo-se feliz pela minha companhia.
Um estranho que tivesse dificuldade em explicar seus sentimentos, que não fosse clichê, mas que me fizesse sentir e ter certeza. Um estranho como alguns que passaram em minha vida e que não dei valor, talvez porque na época não soubesse o valor de certas coisas, e que também me fossem leais por bom caráter e fiel por satisfação.
Um estranho que pensasse em dois e não somente em mim ou nele.
Um estranho que dançasse mesmo que não saiba, que não tivesse vergonha, que não tivesse pudor, que não tivesse preconceitos, apenas restrições pessoais, assim respeitando as minhas. Um estranho romántico. Um estranho amante, um estranho carente, um estranho bobo, um estranho inteligente e convincente, um estranho sem métodos, que aceitasse imprevistos e mudanças de planos e um estranho pouco orgulhoso.
Este estranho que tivesse uma boca macia, um beijo sintonizado, um toque de arrepios, um puxão de cabelo sem dor, que soubesse fazer massagem nas costas e nos pés, que gostasse de outback, que não dormisse sem me dar boa noite e que assim, fosse um tratamento não só carinhoso como cuidadoso.
Meu estranho perfeito;
Que tivesse bom humor, mas de tão essencial isso deveria estar no início do texto. Somente uma boa risada desarmaria minhas chatisses habituais. E digo mais: não traíria ninguém que me fizesse rir.
Aquele que beijaria a ponta dos meus dedos quando elas congelarem, que me levaria a Bora Bora em planejamentos, que não se sentisse entediado por ficar deitado ao meu lado sem nada dizer ou nada fazer... e que me olhasse e sorrisse sentindo-se feliz pela minha companhia.
Um estranho que tivesse dificuldade em explicar seus sentimentos, que não fosse clichê, mas que me fizesse sentir e ter certeza. Um estranho como alguns que passaram em minha vida e que não dei valor, talvez porque na época não soubesse o valor de certas coisas, e que também me fossem leais por bom caráter e fiel por satisfação.
Um estranho que pensasse em dois e não somente em mim ou nele.
Um estranho que dançasse mesmo que não saiba, que não tivesse vergonha, que não tivesse pudor, que não tivesse preconceitos, apenas restrições pessoais, assim respeitando as minhas. Um estranho romántico. Um estranho amante, um estranho carente, um estranho bobo, um estranho inteligente e convincente, um estranho sem métodos, que aceitasse imprevistos e mudanças de planos e um estranho pouco orgulhoso.
Este estranho que tivesse uma boca macia, um beijo sintonizado, um toque de arrepios, um puxão de cabelo sem dor, que soubesse fazer massagem nas costas e nos pés, que gostasse de outback, que não dormisse sem me dar boa noite e que assim, fosse um tratamento não só carinhoso como cuidadoso.
Meu estranho perfeito;
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