Grita!
Mas não some.
Insulta, esperneia
Faz greve de fome,
Incendeia
Mas fica!
Briga!
Perde a linha,
Diz que não é minha
E chora
Só não vai embora,
Fica.
Porque pode ser que num dia,
Com a cabeça mais fria,
Você me explique
E eu entenda,
Peça desculpas,
Sele a fenda
Que nos separa.
Mas pára com essa mania
De todo dia
Querer sair
Quando se irrita.
Grita!
Mas não some...
Xinga, provoca
Erra meu nome
mas fica, não vai
Porque dói, como dói,
Quando um amor que se constrói
cai.
Tenha a santa paciência,
Ou a puta indecência,
Tanto faz
Não interessa,
E eu nem tenho pressa,
Eu só tenho a certeza
Que se você for embora,
A gente vai jogar fora
um amor.
E jogar amor fora
É pecado.
E dos piores.
Olha, dias melhores virão.
Grita, reclama,
Diz que não me ama,
Mas larga essa mala no chão.
Um comentário:
Obrigado, por postar meu poema. Você poderia dar o crédito, além de pintar de vermelho - o que é uma iniciativa criativa e simpática. ;)
Marcelo Almeida
Postar um comentário