terça-feira, 17 de março de 2009

bla bla bla... fica com o de limão.

Joguei uma turbilhão de duvidas e conflitos em cima de uma coisa que a menos que ele queira destrinchar, talvez seja melhor ser tomado como uma demonstração de ciume fundamentada, mas nem por isso relevante.
Fiquei pensando em como atuar frente a essa situação que me vejo. Haja visto que centenas de gestos e palavras são recalcados pelo desconforto da interpretação, é contido todo um desejo demasiado de "pegar, botar no colo e ninar e tá tudo bem, eu to aqui". Pensando bem, graças a Deus.
Po! Não é como uma de minhas crianças, que mal falam frases simples, que exigem o que querem chorando, que pedem colo para se sentirem protegidos e que pensam que só eu sei o que fazer com elas. Trata-se de um cara gigante perante todas as dimensões que percebo, que atua como roldanha de uma máquina revolucionária, um catador de fluidos e cagador de idéias. Cara! É uma pessoa que tem 20 e poucos anos de armazenamento de dados e que não dá pra pegar, abrir uma gaveta, jogar fora o inutil e o absurdo e encher de outras coisas...
Tal situação me remete a mim, cuidando do meu avô. Ou seria Lou Salomé ajudando Nietzsche? Mas sempre fui Breuer! Mas Breuer nem sequer conheceu Nietzsche... E interjeiçoes patéticas de duvidas soariam agora...

De qualquer forma, continuava aqui, buscando uma maneira de entrar onde não tem portas.
Não dá pra simplesmente jogar uma bomba pq não vai sobrar nada.
O lance é ficar tateando pra encontrar uma passagem secreta. Mas tem que ir com calma pq é bem provavel ser tudo escuro lá do outro lado e cheio de movediças e preparados, para me lançar para longe a qualquer momento.

Sei que pareço, mas eu não to ansiosa... Nunca estive.

Só fiquei preocupada.

Eu conheço exatamente como é o terreno. Isso não significa que eu já tenha as ferramentas e possa sair quebrando toda essa crosta grossa e dura que envolve o subjetivo dele. O subjetivo dele, é o que tá lá, dentro de onde não existem paredes, é o grande desconhecido. E hoje ele ainda me disse ser vigiado por uma águia que é protegida por um leão. Mas o leão gosta da águia... Então ele só animalizou o que aqui mesmo chamei de coração e mente, no texto "mente que mente, coração a cor da ação".
E se assim for, quase que me parodiando, "aquele que fizer bem a águia, não viverá a margem de ser devorado pelo leão". Foi dai que surgiu a resposta para o meu maior questionamento enquanto digitava aquele outro e-mail... a conclusão;
Idiota, tava procurando um bote ou boias, prevendo uma inundação. Nem me preocupei em como fechar aquela torneira.
Acho que estou começando a encontrar os rumos frente a libertação, Sr. Nitz. É que com isso tudo, em flashback, veio a cena de quando eu disse "e sei que somente lhe trazendo sorrisos... pq em meio a lágrimas não retomo o que é bom, mas alimento o que plantei de ruim" à outrem. Se eu já fui capaz de dizer isso, eu deveria adaptar e expandir a qualquer tipo de situação.
Não percebi minha via de atalho quando me deparei com a principal interditada. Fiquei me sentindo incapaz de ajudar, embora desejasse, principalmente quando a onda dele bateu na minha margem. Mas agora acho que ao invés de querer encarar um oceano inteiro, só pra mostrar que eu quero salvar o náufrago e correr os riscos dos tubarões e da profundidade, sem estarmos devidamente protegidos, achei melhor explora
r a ilha. Pq de repente, me dei conta que no outro lado do oceano é só um mundarel de terra como aqui.
Então... a gente vai lá, tudo bem, mas por que ir a nado? Afinal, qualquer hora a águia dá carona pra lá.


Enquanto isso...
Não pertube o leão!


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O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



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