domingo, 8 de março de 2009

opinião ao caso alheio;

Ela era moderninha.
Acompanhava ele em seus shows e eventos. Tipo tiete, cantando suas músicas em estado de empolgação, amiga de todos os amigos, amiga dele, mas com interesses secundários omissos ou nem tanto assim.
Sempre estava ela lá, ou quase sempre, como ela mesmo já disse.
E sempre aceitou a não monopolização, sempre entendeu o tribalismo que se fazia exigente para o prosperar daquele relacionamento. Tudo na boa, tantas vezes entregando sem reivindicar na mão da bandida o papel principal.

Tão moderno.
E Tão frágil.
E assim sendo, tão suscetível à catástrofes.

Toda aquela tranquilidade deu lugar da noite pro dia em cenas baratas.
Crises. Desconfortos. Gritos. Submissões. Escandalos. Saia já daqui e não volte nunca mais.

- Não quero mais vê-lo.
- Não quero nunca mais vê-lo.
- Não quero nunca mais vê-lo, juro.
- Não quero nunca mais vê-lo, juro por Deus.
- Não quero nunca mais vê-lo, acredite em mim!
E a cada episódio novo, sempre acrescentando mais palavras a sua frase já sem validade ou credibilidade.

E hoje ele é trouxa, escroto, ridiculo, muleque.
O problema é que hoje. E antes?
Ué, mudou? Mudou por que? Mudou pra quem?
A mudança ocorreu nela, não nele. Pra que esbravejar?
Por isso não há em minha opinião nenhum trouxa, escroto, ridiculo ou muleque frente a essa situação.
Existem espectativas em cima de argumentos moles, em situações pouco confiáveis permitidas por ela própria.


Mas como ela mesmo finaliza, "o que não presta sempre me interessou muito".
Ou seja, Ratificações.
Caso encerrado.

Nenhum comentário:

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.