segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Amo, logo existo.

Não é insegurança, desconfiança ou ciúme. Porque me sinto segura sim, confio e meu ciúme não me engole.
"Então o que que é?"
Ah, não me faça essa pergunta, tá bom?

Afinal, todos os sentimentos já foram conceituados?
Cada um experimenta sentimento da sua maneira. Amor para pessoas bem próximas é apenas ter uma companhia... e o amor tem tantas variações, está tão ligado a estabilização da mente que assim sendo, agora me invade a mente 2 vertentes: o possessivo - doentio e tranqüilo.
Meu ciclo não é constante, minhas idéias prendem -se e desprendem-se. Eu esqueço, me confundo, relembro, perco a certeza, reafirmo, acredito, me ponho a dúvidas e questionamentos, mudo de opinião, embaralho tudo, chego a uma conclusão, as vezes paro no meio do processo... Não é que eu seja mulher, eu sou humana.
Eu queria não sugar ninguém pra dentro dos meus pontos de interrogação, mas a premissa de que existem pessoas próximas demais que invadem a minha intimidade, participam junto comigo da minha rotina, com quem compartilho anseios e desejos, quebram essa estrutura inicial. Compartilho minhas alegrias assim como acabo por compartilhar minhas loucuras, meus medos, minhas crises, meus desesperos.

Eu só queria um abraço.
Minha retina precisava convencer as incoerencias que estavam se formando em minha oficina mental de que era mesmo... incoerencia. Eu precisava ver, sentir, ouvir... Precisava porque as vezes me prendo a "verdade aletheya" dos Gregos, preciso associar sentidos a minha verdade.
Então a calmaria se restabeleceu.

Caro Lacan, se me permite o trocadilho: O olhar dele me reconstituiu.
Eu te amo muito!

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.