terça-feira, 5 de setembro de 2006

Num tô bem

Levantar, erguer a cabeça, olhar pra tras e rir de tudo isso... talvez amanhã... hoje seria humanamente impossível tragar esse tapa na cara do destino

Num tô bem



Falta da mamãe, do papai, do pré-primário, brincar na rua, ganhar presente do dia das crianças, ficar de castigo, brincar de pique-pega, dormir cedo, matar aula, contar os dias para o aniversário, esperar o coelhinho da páscoa, ficar acordada esperando pegar o Papai Noel de surpresa, ter medo de bicho papão, de dormir no escuro, de levar beliscão da mamãe quando eu não me "portava" na frente dos adultos, jogar "game-boy", montar minha casinha da Barbie, escrever em caderno de caligrafia, escrever na agenda todos os dias, não saber que dia é hoje, cantar o hino nacional e rezar em fila, no pátio do colégio antes de entrar para a sala (isso era brega), ganhar medalha de salto em distância, participar de campeonato de basquete, de surfar, de ter hora pra voltar pra casa, de não poder assistir a cenas "indecentes" na televisão, matar aula e ir para a biblioteca, dormir mais um pouquinho, ganhar um abração do papai, ou então morrer de rir quando ele me pegava para fazer cosquinha...


é...


tá dificil ser adulta.... não quero mais

(Priscila Jammal)

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O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.