sábado, 16 de setembro de 2006

Ciúmes


O caption do Malone me inspirou...
Ok, vamos falar do ciúme.

Antes de sair por ai dizendo que não sabe se ciúme é bom ou ruim, entenda ciúme como sentimento de 2 facetas: A primeira diz a respeito do tempero do relacionamento, do sadio, do desejado.

Bem, sinto ciúmes dos meus amigos, das minhas coisas, dos meus parentes próximos e do meu namorado. Ah, e não toque na minha cachorra!
Sinto ciúme no sentido do quero bem, quero comigo, quero pra mim e não quero dividir com ninguém. Isso é sádio.
Ciúme significa para muitos a existencia de uma importancia.
Então não sintimos ciúme pelo indiferente, insignificante. Nesse caso, o ciúme não é considerado uma doença.

A segunda faceta diz a respeito do doentio, do transtornável, do obsessivo, do psicótico.
"Isto é meu, vc não toque nisso ou não respondo por mim".
A pessoa tende a se sentir dona das pessoas, do namorado, da família, do material. E como dona, ela criou um instinto protecionista.
O ciúme doentio é casado com a insegurança, o pavor pela solidão, a falta de auto confiança, a instabilidade emocional.
O psicótico é capaz de matar para defender o que é dele. O psicótico é o sujeito que não tem o filtro do que seria certo ou errado, ele faz aquilo que pensa, na intensidade que sua emoção falar. Ele não tem controle dos próprios atos. Nesse caso, o ciúme é considerado uma patologia e deve ser tratado com terapia. O ciúme excedeu a condição de sentimento e se transformou num transtorno, em algo desagradável. Não apenas para o psicótico que pensa em matar. Em caso de relacionamentos, o ciúmento é um descrente e gerador de conflitos. Deixa de ser sadio quando se torna evazivo. O ciúmento procura por vestígios incansavelmente e tem sempre a impressão de que pode a qualquer momento ser passado pra trás. O ciúmento abre correspondencias, checa chamadas em binas, questiona os passos, confere a veracidade seguindo o companheiro. Além disso, o ciumento vive em busca de encontrar o flagra, ele fantasia o tempo todo estar sendo traido.

Sobre ciúme patológico encontrei isso na Internet:
Entre absurdos e ridículos, há o caso de uma paciente portadora de Ciúme Patológico que marcava o pênis do marido assinando-o no início do dia com uma caneta e verificava a marca desse sinal no final do dia (Wright, 1994). Mais absurda ainda é a história de outro paciente, com ciúme obsessivo, que chegava a examinar as fezes da namorada, procurando possíveis restos de bilhetes engolidos (Torres, 1999).

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.