terça-feira, 19 de janeiro de 2010

E tudo.

Eu bem sei do que se trata.
Ou de que se refere. Quem.
Do mesmo com quem aprendi o real significado da agora mais emitida força pelos meus espasmos enérgicos, tal como, compreende O Segredo.

Limitada pelo alcool, pelas paredes e até pelo teto, pela visão que me era permitida, os olhos ficavam inquietos. Procuravam daqui, procuravam ali, procuram além do que era possível ver. Os pés ajudaram. Fui com eles carregando os olhos de um lado a outro cujas pupilas sambavam pertubadas à procura de uma só figuração humana. Ele!
Eu tenho uma voz que ecoa nos meus ouvidos sempre que parece insuportável algo. Ela sempre acerta e à ela atribuo sentido paternal. É como se meu pai se transformasse numa voz que sempre quando me vê em situação de desespero interno, visse me acudir. Lembro -me de várias situações... como o dia que bati de carro, ou nos que pensei que repetiria, ou nos que pensei que meus avós iriam e não voltariam...
E veio a voz e disse "Graças a Deus vc não vai encontrar, porque não está aqui!".
Esse "Graças a Deus" incomodou mais do que o fato de estar procurando algo que não encontrava. E como sabem os que bem me conhece que eu fico bem estressadinha nessa segunda situação.
Ocorre que, graças a Deus coisa alguma! Deus não pode querer que eu não desentalasse o que eu guardo dentro de mim... Como se fosse a oportunidade de tirar uma rolha e explodir, estonteante, meu líquido frissante.
Ai, que idiota. Cai em sí. Graças a Deus sim.
Ia proferir coisas que devem ser engolidas pelas minhas entranhas.
Me oferece uma coca cola que tá tomando e eu penso em casamento? Seguiriam-se em lágrimas e não haveriam lenços nem documentos. Babaca!

E que eu acabe logo aquele primeiro livro e parta ao segundo, que chegue a sexta temporada, porque minha cabeça está construindo um assassino de paz.
Construído. Pela cabeça. Leia 15 vezes essa última parte e se convença.
Segue.

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.