Não estou gostando!
Minhas amigas estão organizando uma promoção de relacionamentos para mim.
Curto e grosso: Essas 2 últimas semanas da minha vida só foram encaradas com tranquilidade porque me reapaixonei por mim mesma.
Estou inebriada em Sex and the City, mas sem nenhuma querencia de sexo ou homem para qualquer outro fim, ainda que parisense ou veneziano. Isto é, não to romance. Nem to leviana.
Estou bem!
Me sugeriram até mequetrefe que bate na mãe, alcóolatra e portador ilegal de arma. Estou bem servida, hein... E aí, vai de quê? Tudo junto? Combo?
Desliguei o telefone passada. Virei para a diretora no meio da contabilidade dos pagamentos e disse:
- Se minhas amigas me oferecem esse tipo de homem, tenho medo do que minhas inimigas me desejam!
É como se eu estivesse com minha indicação vermelha de "No, thanks" de restaurantes rodízios e mesmo assim o garçom aparecesse, ignorando meu alerta, com o recusado por todos. Tá dando vontade de vomitar em cima dele.
- Quero te apresentar, ele é bonito...
- Ele odeia meus amigos, é baixinho, faz Direito, é mais novo do que eu... O que poderia ser pior?
Por que não acreditam em mim?
Por que pensam (tanto quanto eu) que a vida depende das mesmas roldanhas para dar certo: se formar, casar, ter filhos...
Consideram possível que eu esteja em caso oculto de depressão. Mas como a depressão se apresenta senão na dor pro portador?
Temos todos que encararmos a vida como um jogo de ligue pontos? E o não ligamento de todos os pontos deformaria afigura final? E se eu decidisse por uma figura diferente?
Não.
Eu não decidi.
Não estou me tornando assexuada nem gay. Não desprezei a idéia de homens, filhos e o pacote dos sonhos. Só não quero agora, entende?
Quero ficar comigo um pouco.
Quanto tempo?
Não sei. Sou eu quem digo isso? Não sei porque boca.
Talvez até eu encontrar uma das centenas de tampas que uma panela pode ter. Particularmente, quero uma tampa maior que meu número. Não quero correr riscos com dilatações quando estiver em brasa acesa. ;)
Minhas amigas estão organizando uma promoção de relacionamentos para mim.
Curto e grosso: Essas 2 últimas semanas da minha vida só foram encaradas com tranquilidade porque me reapaixonei por mim mesma.
Estou inebriada em Sex and the City, mas sem nenhuma querencia de sexo ou homem para qualquer outro fim, ainda que parisense ou veneziano. Isto é, não to romance. Nem to leviana.
Estou bem!
Me sugeriram até mequetrefe que bate na mãe, alcóolatra e portador ilegal de arma. Estou bem servida, hein... E aí, vai de quê? Tudo junto? Combo?
Desliguei o telefone passada. Virei para a diretora no meio da contabilidade dos pagamentos e disse:
- Se minhas amigas me oferecem esse tipo de homem, tenho medo do que minhas inimigas me desejam!
É como se eu estivesse com minha indicação vermelha de "No, thanks" de restaurantes rodízios e mesmo assim o garçom aparecesse, ignorando meu alerta, com o recusado por todos. Tá dando vontade de vomitar em cima dele.
- Quero te apresentar, ele é bonito...
- Ele odeia meus amigos, é baixinho, faz Direito, é mais novo do que eu... O que poderia ser pior?
Por que não acreditam em mim?
Por que pensam (tanto quanto eu) que a vida depende das mesmas roldanhas para dar certo: se formar, casar, ter filhos...
Consideram possível que eu esteja em caso oculto de depressão. Mas como a depressão se apresenta senão na dor pro portador?
Temos todos que encararmos a vida como um jogo de ligue pontos? E o não ligamento de todos os pontos deformaria afigura final? E se eu decidisse por uma figura diferente?
Não.
Eu não decidi.
Não estou me tornando assexuada nem gay. Não desprezei a idéia de homens, filhos e o pacote dos sonhos. Só não quero agora, entende?
Quero ficar comigo um pouco.
Quanto tempo?
Não sei. Sou eu quem digo isso? Não sei porque boca.
Talvez até eu encontrar uma das centenas de tampas que uma panela pode ter. Particularmente, quero uma tampa maior que meu número. Não quero correr riscos com dilatações quando estiver em brasa acesa. ;)
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