terça-feira, 10 de novembro de 2009

vou bem, obrigada.

Não tenho muito o que dizer sobre meus dias a não ser do meu encanto dessa vida outr`ora bandida e agora tão tranquila. Que eu já vinha me preparando para essa moral, libertando-me dos inconvenientes da pré idade, da necessidade que surge às almas pouco sábias de autoritárismo, escritura e posse do que não demanda de autorização, não pode ser escriturado ou possuído. Da tal idade que não entende o que dizia Shakespeare sobre beijos não serem contratos.
Velejo minha vida agora garantida em águas de certeza nenhuma. Transcorrendo por incertezas, mas sem medo das escuras; aceitando-as como esperadas e desejando sempre um pouco mais de luz apagada, para que dê pé para aquela tal angustiazinha descrita pelo Joao.
Deixo de lado as idéia de amor de cinema hollywoodiano, de cenários venesianos, de destinos traçados, romances sórdidos, opostos que se atraem, combustível paixão, até que a morte nos separe... Balela!
Sinto -me feliz face à estar hoje existindo numa relação que existe e que não foi inventada; que não recorre ao exagero, ao inatingível, às mentiras sinceras que não mais interessam aos meus ouvidos, nem tampouco ao meu coração. Que não tem propósito de dominar, de fincar-se, de lançar âncora e determinar que o tempo seja eterno... Que fique porque fique ou porque assim como ele me disse, faz sentido e dá prazer... Tal como é.

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.