quinta-feira, 22 de abril de 2010

nome aos burros;


Me recuso ao amor inventado. Me recuso ao amor bom dia. Me recuso a falar de amor quando não é simplesmente amor. Não tenho essa necessidade de fazer pensar que é amor quando é sabido não ser amor. Não quero mais casar, ter filhos e amar porque assim manda os percursos da vida. Se me ocorrer, me sentirei feliz, mas caso não ocorra, não demando carência em denominar amor à qualquer sentimento meia tigela que me una a uma pessoa. É tesão, é vontade de ficar junto, é vontade de não ficar sozinho, é desejo de ver todos os dias, é possível que seja até um querer bem, mas NÃO, NÃO É AMOR. Pois se julgo amor a qualquer banal, quando de fato senti -lo o que terei de dizer para convencer que meu coração estoura rasgando um sentimento maior que eu? Terei de inventar outra palavra para designar amor? E quando estúpida errar, como poderei o fazer crer da verdade do meu arrependimento se já lhe disse tantas vezes para me relevar meus acometidos? Mas se me desculpo pois me dói o perigo de não ter mais a mim destinado o afeto que almejo, como vai saber se sempre o faço, até pelos espirros que dou?

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.