Boo!
Estou viva!
Estou viva e tranquila... E para quem bem me conhece ou um pouco me lê, sabe que a tranquilidade e a felicidade não me inspiram. Por isso, todo esse abandono. É que sou dessas poetizas que precisam sentir dor para falar de amor.
O que acontece é que aí vou discursar em reuniões e não consigo ser precisa, vou escrever a um amigo muito querido e não consigo não ser clichê, vou confessar meus sentimentos ao ser amado e não consigo ser emocionante, vou pedir um café e não consigo iniciar uma conversa.
Mas hoje eu mesma sirvo o seu caffé.
Não estou, contudo, vivendo la vida loca de Martin, nem tampouco feliz como Chaplin na chuva. Estou em uma fase estendida de sobriedade. Descobri que a tranquilidade é a temperatura ideal para as sensações.
Açúcar?
Bem, fiz esta constatação há cerca de 3 semanas quando voltei de um jantar prazeiroso com o ex... Tentei diagnosticar e descrever para o mesmo em curtas palavras smsiotíca todo esse sentir e talvez até tenha conseguido. Dizia não estar apaixonada, possuída por Shakespeare, desvairada de amor... Estava ficando na paz há um certo tempo em meus encontros com ele e aquele sentimento de paz estava sendo constante. E perdura.
Biscoitinhos?
Eu já muito bem sabia que a paixão, embora muito gostosa, tinha prazo de vencimento... Só que eu vivia buscando por ela. Buscando me embebedar desse líquido borbulhante para matar minha sede de sentir, sentir, sentir...
E depois de tanto sentir, ser engolida pela ressaca, pelo desprazer... Pela cobrança e expectativa que a paixão trás com ela... E que facilmente é derrubada até por uma respiração fora de hora ou pela escolha do futebol ao invés de outro jantarzinho à dois. É que a paixão espera um cenário de primavera dos Estados Unidos, um cheque em branco assinado pra pagar qualquer que seja esse sentimento, essa vontade louca de ser o único objeto do outro. A paixão espera o utópico, o que só existe em algum momento, em alguma situação... Mas espera que se eternize e por isso, ela mesmo se enforca.
Hoje, de certo temeria uma relação com um homem que me dissesse as palavras: "estou perdidamente apaixonado por você".
Era só um caffezinho.
Boa noite!
Estou viva!
Estou viva e tranquila... E para quem bem me conhece ou um pouco me lê, sabe que a tranquilidade e a felicidade não me inspiram. Por isso, todo esse abandono. É que sou dessas poetizas que precisam sentir dor para falar de amor.
O que acontece é que aí vou discursar em reuniões e não consigo ser precisa, vou escrever a um amigo muito querido e não consigo não ser clichê, vou confessar meus sentimentos ao ser amado e não consigo ser emocionante, vou pedir um café e não consigo iniciar uma conversa.
Mas hoje eu mesma sirvo o seu caffé.
Não estou, contudo, vivendo la vida loca de Martin, nem tampouco feliz como Chaplin na chuva. Estou em uma fase estendida de sobriedade. Descobri que a tranquilidade é a temperatura ideal para as sensações.
Açúcar?
Bem, fiz esta constatação há cerca de 3 semanas quando voltei de um jantar prazeiroso com o ex... Tentei diagnosticar e descrever para o mesmo em curtas palavras smsiotíca todo esse sentir e talvez até tenha conseguido. Dizia não estar apaixonada, possuída por Shakespeare, desvairada de amor... Estava ficando na paz há um certo tempo em meus encontros com ele e aquele sentimento de paz estava sendo constante. E perdura.
Biscoitinhos?
Eu já muito bem sabia que a paixão, embora muito gostosa, tinha prazo de vencimento... Só que eu vivia buscando por ela. Buscando me embebedar desse líquido borbulhante para matar minha sede de sentir, sentir, sentir...
E depois de tanto sentir, ser engolida pela ressaca, pelo desprazer... Pela cobrança e expectativa que a paixão trás com ela... E que facilmente é derrubada até por uma respiração fora de hora ou pela escolha do futebol ao invés de outro jantarzinho à dois. É que a paixão espera um cenário de primavera dos Estados Unidos, um cheque em branco assinado pra pagar qualquer que seja esse sentimento, essa vontade louca de ser o único objeto do outro. A paixão espera o utópico, o que só existe em algum momento, em alguma situação... Mas espera que se eternize e por isso, ela mesmo se enforca.
Hoje, de certo temeria uma relação com um homem que me dissesse as palavras: "estou perdidamente apaixonado por você".
Era só um caffezinho.
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