terça-feira, 9 de setembro de 2008

Freud já descrevia as pessoas tal como eu me conhecia. Assim, lançou o termo ambivalencia que eu conceituava por ser "paradoxalismo".
E eu sempre me descrevi como sendo uma menina paradoxal. E isso continuou mesmo agora, me entendendo por mulher. Iniciei alguns textos biograficos como "aquela que é tudo aquilo que nem sempre é. E nem sempre é tudo aquilo que ela é". De tal modo, me via como sendo sincera e verdadeira, mas me reconhecia falsa e hipocrita. Me via amante, mas reconhecia minha frieza. Me via fiel, mas admitia infidelidades. Me via amiga e companheira, mas admitia egoismos. Assim, podendo ser portadora de quase todos os adjetivos possíveis do Aurélio.
Até que fui adjetivada como "bem resolvida". Faz pouco tempo.
E esse não... Esse eu descordo!
Mas como ser humano que busca pelo prazer, principio fundamental das pulsões, me entenderia Freud e seus estudiosos, então... "quem sabe um dia?", responderia.


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O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.