segunda-feira, 2 de maio de 2011

Trabalho para Maria Thereza/ Pedagogia

Trabalho Infantil
A criança não deve trabalhar. O trabalho foi feito para os adultos, não para as crianças.
O trabalho infantil é proibido e o mesmo pode constituir crime previsto em nossa legislação. O trabalho infantil se assemelha ao trabalho escravo, pois a remuneração não pertencerá a criança que exerceu, mas ao seu responsável.
Em certos lugares do nosso pais, principalmente na região nordeste, as mulheres por falta de informação e assistência médica, têm filhos sem planejamento de renda e estrutura familiar para tal. O fato de ter um filho pequeno em casa já dificulta que esta mulher consiga um emprego, mas as necessidades de sustento são evidentes e quase sempre o número de filhos é maior que um. Portanto, essa mulher acaba por enviar seus filhos para o trabalho bem cedo para ajudar no sustento famíliar.
Sabendo do motivo que as crianças não iam a escola nestas regiões, para reduzir o número de analfabetismo no Brasil, o Governo mascara essa situação dando dinheiro para a família das crianças que estão matriculadas na rede pública, além de não ser permitido a reprovação desta criança seja qual for suas notas das avaliações e aproveitamento, apenas a freqüência é determinante. Porém, deve-se pensar que o trabalho prestado por essa criança é quase sempre braçal (lavoura, campo, casa de família, fábricas, prostituição e etc.) e não respeita nenhum regimento de um trabalhador normal (carga horária, esforço, riscos e etc.). Por esse motivo, a criança que trabalha não tem o mesmo desenvolvimento e aproveitamento em sala de aula. Está quase sempre cansada e não consegue dar a devida atenção às aulas.
Além do cansaço físico, existe uma desmotivação naquela criança em estudar. Pois é fato que, ao trabalhar, ela ganha dinheiro no presente e estudar seria pensar num futuro. A criança que trabalha não costuma ter motivações a sonhar e planejar um futuro em sua vida, até mesmo porque, a realidade dela não permite esse sonho, haja visto que seus pais não são nesse caso, referencia adequada de um futuro. Quando a criança vai a escola e tem que dividir seu tempo com estudo e trabalho, serão sérias candidatas ao não conclusão escolar e conseqüentemente despreparadas para o mercado de trabalho, não tendo outra alternativa, senão aceitar sub-empregos.
O ideal seria que a criança tivesse seu tempo de ser criança, aproveitasse a infância e suas fases. Estudassem e brincassem, aprendessem, se desenvolvessem. E depois, no tempo certo, concluiriam os estudos e então, trabalhariam.
Este é um problema que existe há muito tempo e que será dificilmente eliminado se não houver uma fiscalização mais rigorosa. Pois, apesar de muitos deles estarem sobrevivendo daquilo e os pais serem oficialmente responsáveis pelos atos de seus filhos menores de idade, os juízes não tem o hábito de puni-los. Ou seja, esta ação da justiça se aplica mais e rigorosamente a pessoa responsável pela contratação dos menores para os tais serviços, não aos responsáveis pela criança. Sendo assim, o contratante será punido, mas o responsável fica livre para encontrar outro contratante para seus filhos.



Referências Utilizadas:
www.guiainfantil.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil
http://www.pime.org.br/mundoemissao/justicasocialinfantil.htm
http://sobretudo.org/trabalho-infantil-bo-brasil.html

Nenhum comentário:

Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.