Eu não quero morrer sem ter sentido daquelas coisas que Hollywood vende mês após mês... desses amores desesperadores que consomem a alma, o tempo, a vida... Desses que deixa exposto um sorriso diário desde o despertar... com uma mensagem combustível que permite encarar o dia inteiro, com a sensação de contentamento... Amor que chega a DOER. Ai ai, desses amores sempre calmos e tranquilos, mas que outro'ora enlouquecidos inebriam nossas almas e fazem nos sentir rolha em noite de festa branca... um dedo e explode conteúdo... mas ora ora, a garrafa continua cheia.
Amor com direito a trilha sonora, planejamentos de trilhas de mãos dadas pelo futuro a dentro, escova de dente azul e rosa e as cerdas encostadas, dormir entrelaçado, sonhar acordado, camisas que eu dei, anel que eu ganhei, juras que fizemos...
Amor que parece que nunca mais vai acabar, que confunde e faz parecer ser o maior já sentido, que dá vontade de guardar ao lado da cama estático, em movimento na própria cama a noite inteira, sem perder o fôlego, amor que tattoa na alma e alguns na pele... amor que gera mais amor... e que junta sobrenomes, nem que seja de brincadeirinha... Amor que não precisa ser eterno, mas que intenso seja. Amor que se interprete como junção de desejo, lealdade e respeito. E nada mais.
Eu não quero morrer sem viver.
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