terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

mas se quer saber se eu quero outra vida...



Eu não quero morrer sem ter sentido daquelas coisas que Hollywood vende mês após mês... desses amores desesperadores que consomem a alma, o tempo, a vida... Desses que deixa exposto um sorriso diário desde o despertar... com uma mensagem combustível que permite encarar o dia inteiro, com a sensação de contentamento... Amor que chega a DOER. Ai ai, desses amores sempre calmos e tranquilos, mas que outro'ora enlouquecidos inebriam nossas almas e fazem nos sentir rolha em noite de festa branca... um dedo e explode conteúdo... mas ora ora, a garrafa continua cheia.

Amor com direito a trilha sonora, planejamentos de trilhas de mãos dadas pelo futuro a dentro, escova de dente azul e rosa e as cerdas encostadas, dormir entrelaçado, sonhar acordado, camisas que eu dei, anel que eu ganhei, juras que fizemos...

Amor que parece que nunca mais vai acabar, que confunde e faz parecer ser o maior já sentido, que dá vontade de guardar ao lado da cama estático, em movimento na própria cama a noite inteira, sem perder o fôlego, amor que tattoa na alma e alguns na pele... amor que gera mais amor... e que junta sobrenomes, nem que seja de brincadeirinha... Amor que não precisa ser eterno, mas que intenso seja. Amor que se interprete como junção de desejo, lealdade e respeito. E nada mais.

Eu não quero morrer sem viver.

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.