quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

abraço;

Do que eu sinto, já não sei...
Só sei que ontem quando puxou meu corpo para próximo ao seu, me laçando entre seus braços, acomodei minha cabeça em seu peito e o meu mundo parou, juro!, naquele instante.
Não entendo motivo de que todos (,inclusive eu), desde sempre, em todos os lugares, sempre tentarem contextualizar o que apenas deveria ser sentido. E muito embora morra de vontade de dar um beijo na boca de Shakespeare, todo estes manuscritos sobre esse tal verbo amor só faz sentir aos leitores uma enorme vontade, mesmo que breve, deste amor romantico também.
Ocorre que, pouco antes, distante dali, embuída em alcool, fazia coisas que a moralidade não se agradaria em expor. Entretanto, aquele abraço fora muito mais que um só abraço. Foi meu corpo talvez pedindo socorro e refúgio a única pessoa capaz de me dar. E estranho dizer como que meu cerébro processava justo essa informação simultaneamente, quase que enlouquecedoramente. Mas não sei se realmente é ou se apenas queria me convencer que fosse...
Sinto-me alegre com a vida, mas é estranho como que um abraço tenso desses pôde por em dúvida todas as minhas convicções.

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O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.