Desejo -me.
Desejo -me ardentemente.
Desejo não somente meu corpo, minha temperatura, meu sabor, meu balanço, meu risco, nem o exibido. Desejo o além... metafísico. Entretanto não quero somente minha alma, meu subjetivo, nem meu escondido. Não somente o que já dei, já apresentei, já falei e já senti... Me quero completa.
Quero minha companhia, quero escutar o que vem de dentro de mim, quero fazer amor e sexo comigo, quero me cuidar, me perceber e me invadir. Me dominar.
Não renegarei porém, o outro. Mas quero o outro à exercício de amante. E que como tal, que seja clássico, e assim, tenha um propósito claro de amar além do descente. Que me dê o que na prática do meu amor de rotina, esqueço. Quero um amante que não me deixe faltar o bem estar e que me proporcione, pelo menos de vez em quando, um prazer intenso, uma aventura, um grado, uma excitação que justifique porque traio a mim com este, porque permito que este amor desordene minhas regras.
Mas que seja desses amantes que tenta e acredita que conseguirá ser meu amor principal, que deseje me tirar do sério e dos eixos, em acabar com a minha estrutura, em assumir o controle... as custas de uma sedução ardente, impossível de escapar.
Quero alguém pra acabar de vez com a minha sensação de que domingos são entediantes, que segure a minha mão ao caminhar pelas avenidas, praças, shoppings e pela vida, que brinde taças borbulhantes e comemorativas, pra quem destine pensamentos, sonhos e perfumes, palavras, emoções... alguém que me engorde, que me deseje mesmo de calcinha velha e cabelos embaraçados, que conceda a cereja, que com o troco compre uma serenata de amor, que ame simples... mas ame verás, ame recheado, ame até que o amor se transforme em apenas uma canção leve, baixa, ritmada, cuja função é apenas que me tire do silêncio.
Desejo -me ardentemente.
Desejo não somente meu corpo, minha temperatura, meu sabor, meu balanço, meu risco, nem o exibido. Desejo o além... metafísico. Entretanto não quero somente minha alma, meu subjetivo, nem meu escondido. Não somente o que já dei, já apresentei, já falei e já senti... Me quero completa.
Quero minha companhia, quero escutar o que vem de dentro de mim, quero fazer amor e sexo comigo, quero me cuidar, me perceber e me invadir. Me dominar.
Não renegarei porém, o outro. Mas quero o outro à exercício de amante. E que como tal, que seja clássico, e assim, tenha um propósito claro de amar além do descente. Que me dê o que na prática do meu amor de rotina, esqueço. Quero um amante que não me deixe faltar o bem estar e que me proporcione, pelo menos de vez em quando, um prazer intenso, uma aventura, um grado, uma excitação que justifique porque traio a mim com este, porque permito que este amor desordene minhas regras.
Mas que seja desses amantes que tenta e acredita que conseguirá ser meu amor principal, que deseje me tirar do sério e dos eixos, em acabar com a minha estrutura, em assumir o controle... as custas de uma sedução ardente, impossível de escapar.
Quero alguém pra acabar de vez com a minha sensação de que domingos são entediantes, que segure a minha mão ao caminhar pelas avenidas, praças, shoppings e pela vida, que brinde taças borbulhantes e comemorativas, pra quem destine pensamentos, sonhos e perfumes, palavras, emoções... alguém que me engorde, que me deseje mesmo de calcinha velha e cabelos embaraçados, que conceda a cereja, que com o troco compre uma serenata de amor, que ame simples... mas ame verás, ame recheado, ame até que o amor se transforme em apenas uma canção leve, baixa, ritmada, cuja função é apenas que me tire do silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário