segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fudeu.

Sinto uma angústia terrível pelo não dito. As palavras estrangulam minhas entranhas reinvidicando liberdade. Quero assumir o todo feito, quero a chance da lealdade que disperdicei mais uma vez... Sinto como se eu não fosse eu. Desconheço-me. Recuso a trajar minha pele. Torturada pelo mal estar da vergonha. Esta não sou eu. Preciso dizer. O casal musical 1980 que tanto ouço vive a me aconselhar à perder sem engano.
Quero ir lá, atravessar pontes e barreiras, ficar debaixo do nariz, olhar pra cima como rata, minúscula e ninguém... rasgar meu peito, abrir a boca e o coração e dizer: não preciso do seu perdão, mas preciso da minha dignidade em assumir que de fato fiz, sobrea e pensante e eu não posso mais conviver com o tormento da minha consciencia nada impávida.

Antes de postar, já iniciei a proclamação da verdade. E o coração apertou tanto que sinto-me agora sufocada na minha razão. Não vou morrer! Por mais que pareça que sim. Me disse o médico.

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Compromisso ético:

Detalhe SUPER importante sobre este blog:

O que está em roxo fui eu quem escreveu. O que está em vermelho, é de alguém, que eu li, curti e pensei "Caramba, que bacana! Eu queria ter escrito isso!".



* Preservo assim os direitos autorais alheios, posto que gostaria de que preservassem os meus.