Não carrego nem cem gramas de tolerância pros vigaristas do mundo.
Não disponho nenhuma noite, tampouco um telefonema ou mesmo uma resposta, seja por onde for, pros que brincam de amor. Nem mesmo para dizer porque não.
É que discutir é sentido dos que querem acertar eixos, parafusar idéias... Mas se não combina, gastar meu latim e minhas forças nesse caso é o mesmo que fazer obra em casa alugada.
Que me vale horas, dias ou anos abraçando colo que não me esquenta, boca que engana, ouvidos que não me escutam? Não tenho vida para perder.
É que ao vigarista nada significa o bom grado das minhas ações. Nada significa as lágrimas que porventura fossem arroladas. Deitam ao meu lado, dormem e não me incluem em seus sonhos.
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