Click.
Final de semana só nosso na Fazenda. Nem a cama super confortável, nem a comida maravilhosa, nem a recepção, nem Joana d`arc, nem mesmo a Rosa podiam ser melhores do que o climinha pra lá de quente no frio de Vassouras.
Janjinha me surpreende. Até espero dele coisas assim... Carinhoso, cuidadoso, atencioso... tudo isso em letras garrafais. Ele é impecavelmente assim e um tantinho mais.
É como se ele fosse um vestido lindo que eu estivesse um tanto quanto gorda pra usar. Entretanto, não quero mandar folgar o vestido: - quero me alimentar bem, me livrar das gordurinhas extras e aí sim, usa-lo. Não quero apenas caber nele, quero que seja deslumbrante, entende?
Entreguei o controle remoto pra ele. Diga se play, se pause, se retrocede, se adianta... Mas não dê eject. Muito embora, confesso que cheguei a pensar nessa idéia... Não foi uma nem duas vezes...
É que tenho medo.
Temo essa perfeiçao extrema, temo esse encaixe todo, temo essa falta de discórdia, de briga... Temo não estar preparada, amadurecida o suficiente para tê-lo. Temo a fragilidade natural dos pouco mais de 30 dias envolvidos. De alguma forma me sinto fraca, sinto sensível... mas sinto-me também muito exigente e o Janja passa ileso nas minhas exigencias. Atende cada uma das minhas expectativas de uma maneira que chega a parecer impossível.
Por que eu?
Por que agora?
Por que, heim???
Ah, nada disso.
Quer saber? Não abro mão.
Fica comigo sim. Aperte o play.
Nenhum comentário:
Postar um comentário