Sou minha secretária, minha consciência e minha razão, muito mais minha emoção, minha dona, minha admiradora, minha juíza, minha mãe, minha amiga, minha amante, minha namorada e minha insuficiência... Eu não sou muito para mim mesma.
Que precisam de um cachorro e um namorado e que o primeiro seja agradável e o segundo também, com a segunda obrigação de telefonemas ao longo do dia.
Sou dessas mulheres que acreditam no acaso, no destino e na sorte. Dessas mulheres que pedem socorro a Deus e também agradecem a ele, mas domingo de manhã estão na cama e a noite também.
Dessas mulheres que foram criadas para se casarem e assim, aprenderam a cozinhar, costurar, limpar e arrumar... mas a praga da independencia e liberdade destruirá o conceito de "esposas perfeitas".
Dessas mulheres que não se vendem por valores materiais, mas por valores internos se rendem completamente. Desaas mulheres que empolgam sexualmente com inteligencia, cavalheirismo e boa educação. Dessas mulheres que sonham com principes e castelos. Dessas mulheres que vêem sessão de casa em lojas de departamento e decoração, mas ainda nem noivo têm.
Mulheres que querem viver relacionamentos de cinema, que pensam que o que pode destruir a sua vida é uma infidelidade e que de vez em quando fazem checagem neurótica, mas dizem confiarem e se jogam de cabeça, doando o tempo presente integral, o futuro e já esqueceram do passado desde quando conheceram o atual.
Mulheres que não acreditam em amores perfeitos porque disseram não existir, mas vivem em busca. E se decepcionam por não encontrarem. O mesmo ocorre para a crença de que todo relacionamento seria eterno e intacto.
Mulheres que lutam, abrem portas, persistem e também desistem, cansam e abrem mão fácil.
Mulheres que falam, que escutam, observam, sentem, desejam e fazem. Outras vezes nada fazem.
Mulheres simples, complexas, comuns, diferentes, que gostam, que desgostam, que vivem, sobrevivem e morrem.
Mulheres comuns, como eu.
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