
Contratei um detetive e pedi que investigasse a veracidade, a fidelidade e a lealdade dos meu eu interno.
Fui invadida esta semana. Pé de cabra arromba a porta. Entra sem pedir licença, me rende e me aprisiona. Cativeiro interno. Acorrentada, não consigo sair, enjaulada dentro de mim.
Nenhuma fresta de luz consegue penetrar na escuridão que fui parar.
Os olhos pesam. Quanto mais choro, mais anestesiada sinto-me. Dormir também ajuda. Este é o meio que encontrei de driblar a carcereira Melancolia.
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