
Apagaram as luzes das estrelas;
Derreteu -se o vermelho do desenho do coração;
O sol se foi e só com a lua, o arco íris não se faz;
As andorinhas brigaram, cada uma foi para um lado;
Tudo que havia de escrito se apagou;
Abriram as portas dos hospícios, das delegacias e dos cofres dos bancos;
O paraíso pegou fogo e os anjos viraram pó;
O navio que trazia a esperança naufragou;
Por hoje, nenhum ônibus passará nesta rua;
Não há passagem nem abrigo;
Enchente! Os pensamentos podres estão transbordando da lixeira mental e entupindo o ralo;
Foi decretado estado de calamidade pessoal.
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